O peixe é conhecido por ser um alimento saudável que deve ter um papel importante nas nossas refeições. Quais os tipos de marisco e peixe que podem ser consumidos na gravidez? E quais devem ser evitados? Que cuidados deve ter? Saiba as respostas neste artigo.
Marisco e peixe na gravidez
Que marisco e peixe pode a gestante consumir?
A maioria dos frutos do mar e peixes é segura para a grávida e pode ser incluída na sua alimentação. Contudo, é muito importante garantir a sua qualidade e assegurar que são devidamente confecionados, para evitar uma intoxicação alimentar.
Quais os tipos de peixes cujo consumo deve ser moderado?
Sim. Atualmente existe o problema da acumulação de mercúrio nos peixes, que funciona como um tóxico o sistema nervoso central do bebé.
Como tal, é importante moderar o consumo de peixes como o atum fresco, o peixe-espada e peixes de grande porte e também de mariscos com concha. O consumo deste tipo de peixes uma vez por semana é o recomendado.
Prefira peixes com baixos níveis de mercúrio como salmão, sardinha, pescada, truta, anchovas, linguado, solha, perca, arenque ou badejo.
A grávida pode comer sushi?
O consumo de sushi pela grávida representa sempre um risco devido ao facto de o peixe estar cru e potenciar as intoxicações.
Adicionalmente, na maioria das situações não se consegue garantir a sua conformidade, a menos que se confie plenamente na preparação e confeção. Portanto, para evitar que os riscos, a recomendação geral é para que a grávida evite comer sushi.
Contudo, se tiver que ir a um restaurante de sushi, pode optar por comer uma sopa e pedir umas peças apenas com arroz e legumes/frutas. Mesmo assim, e mais uma vez voltamos a frisar, deve fazê-lo apenas nos locais que lhe inspiração confiram confiança quanto à preparação e confeção da comida, pois a higiene dos produtos tem uma (ainda) maior importância na gravidez. Deve garantir que todos os alimentos são bem higienizados, porque comer legumes ou hortícolas crus e mal lavados pode ativar o parasita Toxoplasma gondii, o responsável pela toxoplasmose. Ainda que esta patologia infeciosa não tenha consequências para a gestante, pode acarretar um risco muito grande para o bebé.
Cuidados a ter com marisco e peixe na gravidez
1. Peixe bem deve ser bem cozinhado
Evite peixe malcozinhado, mesmo que assim o esteja apenas em determinadas partes do alimento. Se num estabelecimento de restauração o peixe não lhe parecer adequado não tenha “vergonha” de o recusar ou pedir para que o cozinhem um pouco mais.
2. Marisco tem de estar bem cozinhado
Tal como para o peixe, deve sempre assegurar-se de que o marisco está bem cozinhado e se não conseguir ou não souber determinar o seu grau de preparação, mais vale não arriscar.
No caso, por exemplo, de ostras ou ameijoas não coma as que estiverem fechadas. Deve ter também muito cuidado com os mexilhões, chocos, polvo ou lagostins.
A principal razão para estes cuidados deve-se à presença de salmonela em alimentos crus, uma vez que esta pode originar intoxicações alimentares.
3. Optar por peixe congelado
Não é uma regra geral, mas muitas vezes o peixe congelado oferece mais segurança porque as temperaturas de congelação destroem alguns micro-organismos.
Contudo, não diminua os cuidados na preparação e confeção apenas por ser peixe congelado. É essencial que todos os alimentos sejam preparados a altas temperaturas para garantir que estão bem cozinhados aquando da sua ingestão.
4. Cuidado no armazenamento
O peixe e o marisco devem ser sempre armazenados no frio para prevenir que haja desenvolvimento de micro-organismos ou agentes patogénicos, como a salmonela ou anisakis (um parasita que habita nos intestinos dos peixes e outras espécies marítimas).
5. Prevenir a contaminação
Ter atenção à higienização das mãos e não usar os mesmos utensílios (por exemplo, facas e tábuas) para preparar o peixe ou marisco cru e, posteriormente, cozinhado sem que estes sejam bem limpos.
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