Respira pela primeira vez é o grande desafio inicial do seu bebé. Este momento, marca o início de uma nova jornada para o bebé, desta vez, fora da proteção do útero da mãe.
As alterações que ocorrem logo após o nascimento e que preparam o bebé para a vida dão-se por instinto. Cada um de nós nasce com as ferramentas necessárias para viver de forma independente e cujas funções vão amadurecendo durante toda a infância.
Respirar pela primeira vez
Desenvolvimento dos pulmões na gravidez
Por volta das 25 semanas da gestação, os pulmões já desenvolveram a maior parte das vias respiratórias e os alvéolos (bolsas de ar) e começam a produzir surfatante (líquido que atua nos alvéolos pulmonares e que assegura a elasticidade necessária para a função respiratória).
No entanto, ainda não há ar dentro deles, apenas líquido amniótico que entra e sai dos pulmões, à medida que o bebé pratica a respiração. Só depois do nascimento, os pulmões se enchem de ar e o bebé respira pela primeira vez.
Respirar pela primeira vez
As glândulas da adrenalina, situadas mesmo acima dos rins, enviam adrenalina para todo o corpo. A adrenalina envia um choque aos pulmões e os músculos cardíacos entram em espasmo e o bebé respira pela primeira vez.
A partir deste momento, os pulmões do bebé estão prontos para bombear o ar de que necessita para viver.
A vida embrionária é uma fase virada para a edificação de um novo ser. Extraindo tudo do corpo materno, substância e oxigénio. O seu metabolismo, igualmente preservado pelo organismo da mãe de qualquer dano ou diversão exteriores, pode dedicar-se totalmente a construir os órgãos.
O nascimento entrega bruscamente o corpo da criança ao frio do ar ambiente, prelúdio das intempéries a que doravante ela terá de reagir por si mesma. É, aliás, deste choque que resulta o reflexo que lhe vai fazer encontrar o oxigénio diretamente na atmosfera. À sua ginástica respiratória virá juntar-se, algumas horas mais tarde, a ginástica intermitente da mamada. Agora, a satisfação das suas necessidades exige um dispêndio de energia.
O ciclo que assim se estabelece não deixará de se alargar, com peripécias de equilíbrio entre assimilação e dispêndio de energia, peripécias muito variáveis conforme os momentos, as circunstâncias, a idade, o temperamento individual e as exigências de atividades muito diferentes, em relação às quais compete a cada um preparar-se para a manutenção da sua vida, seja por acontecimentos ou preferências.