Nos dias de hoje, as crianças apresentam mais dificuldades nas transições alimentares, estando associados hábitos orais tardios, alterações de integração sensorial oral, que aumentam essas dificuldades. Estas aparecem muitas vezes pela introdução tardia da variação alimentar ao nível da consistência, textura e sabor.
Como resposta às dificuldades apresentadas na introdução de texturas menos pastosas e com consistências mistas, a criança poderá apresentar alguns destes comportamentos: náusea ao olhar para os alimentos, reflexo do vómito exagerado, cuspir o alimento, engasgos, manter o alimento na boca guardando-o na bochecha, entre outros.
É de salientar que muitos destes comportamentos, tanto ao nível do desenvolvimento sensorial global como oral, nalgumas crianças são devidos a já apresentarem de alguma forma, uma maior predisposição para estas dificuldades.
Os cuidadores da criança deverão persistir nessa transição da consistência alimentar no seu tempo adequado, sem frustrar a criança mas evitando que esta adquire “cisma” aquele tipo de alimentos. Caso as suas dúvidas persistem ou necessite de uma avaliação mais aprofundada, consulte um terapeuta da fala.