Perante a mentira dos filhos, os pais devem:
- Conversar calmamente não acusando nem rotulando a criança de mentirosa.
No entanto, é indispensável que a criança perceba a importância de dizer a verdade, reforçando-se que é a única forma de manter a confiança e segurança nos outros.
- Mostrar à criança que compreendem que algumas mentiras são desejos. Por exemplo, perante um divórcio e a ausência frequente do pai se a criança verbaliza que todos os dias vão passear juntos, a mãe poderá dizer: “Parece que estás com saudades do papá e gostavas de passar mais tempo com ele…”.
- Ajudar a estruturar a diferença entre realidade e fantasia em crianças mais novas dizendo, por exemplo: “Essa foi uma ótima história, fazes histórias muito engraçadas…”.
- Falar abertamente da forma como lidariam com comportamentos incorretos, caso considerem que a mentira surge como um receio de punição.
- Valorizar e mostrar satisfação perante a verdade.
- Respeitar a privacidade do adolescente.
Ainda de maior importância é o exemplo dado pelos cuidadores. A relação com os filhos deve ser sempre pautada pela verdade; as promessas não devem ser quebradas caso contrário irão parecer mentiras aos olhos das crianças.
Caso a mentira assuma um padrão repetitivo e se transforme no meio privilegiado para lidar com as exigências dos pais, professores ou do grupo de pares é aconselhável a procura de ajuda especializada.