Vem ai uma birra!
Por volta dos dois anos de idade, algumas crianças passam pela famosa fase das birras.
A birra é a forma que a criança mais pequena encontra para exteriorizar a sua raiva, angústia, fúria e irritação. Quando não compreende o comportamento do outro ou o seu ponto de vista, demonstra a sua frustração através de uma birra.
Mas afinal, o que é uma birra?
A birra divide-se um duas fases que, no seu conjunto, dura cerca de 3 minutos:
1ª Fase:
- Explosão de raiva e fúria, acompanhada por gritos.
- Esta fase dura cerca de um minuto e meio.
- O papel dos pais: Respire fundo e conte até 10, muito lentamente. Neste momento, não há muito que possa fazer para controlar o ímpeto do seu filho. Mesmo que tente explicar os seus motivos, por certo que não lhe irá prestar grande atenção.
2ª Fase:
- É chegado o momento de atirar os objetos e bater com os pés no chão em sinal de desagrado. É provável que lhe grite “Não gosto de ti!”. Após todo este frenesim, o seu filho entra numa fase de tristeza e apatia.
- Esta fase dura cerca de um minuto e meio.
- O papel dos pais: É o momento ideal para recuperar o controlo da situação e pôr fim à birra. Aproxime-se e explique calmamente os seus motivos enquanto demonstra empatia pelos sentimentos do seu filho.
- É chegado o momento de atirar os objetos e bater com os pés no chão em sinal de desagrado. É provável que lhe grite “Não gosto de ti!”. Após todo este frenesim, o seu filho entra numa fase de tristeza e apatia.
- Esta fase dura cerca de um minuto e meio.
- O papel dos pais: É o momento ideal para recuperar o controlo da situação e pôr fim à birra. Aproxime-se e explique calmamente os seus motivos enquanto demonstra empatia pelos sentimentos do seu filho.
Para evitar que o comportamento se prolongue, é importante que não se mostrem demasiado afetados pelo incidente. Não o desvalorizem, porque é um comportamento que não deve ser incentivado, mas também não lhe dêem mais importância do que aquela que realmente tem.
Procurem manter a calma e demonstrem ao vosso filho que estão no controlo da situação. É importante que expliquem os vossos motivos e que sejam coerentes. Se considerarem que não há motivos para alterar o que deu origem à birra, mantenham-no.
Gradualmente, a criança irá amadurecer e compreender que recorrer à birra não é um meio aceitável para tentar atingir ou ter o que pretende.
