Crianças sobredotadas: atitudes que os professores devem ter.
Estima-se que 3 a 5% das crianças e adolescentes que frequentam as escolas são sobredotados. A maioria está por identificar. Muitos destes jovens passam despercebidos na escola por falta de estruturas de identificação e acompanhamento.
Crianças sobredotadas: atitudes que os professores devem ter
Muitos são apenas percebidos como hipercativos, desinteressados ou como alunos incómodos, em conflito com o próprio ensino que não corresponde às suas expectativas. A maioria dos professores confessa nunca ter detetado um aluno sobredotado ao longo da sua vida profissional.
Os professores devem:
- Estar atentos e observar a criança nos diferentes domínios e momentos da sua vida diária.
- Confrontar as suas observações com informações fornecidas pelos pais.
- Recorrer a técnicos especializados na área em que a criança mostra mais aptidões para desenvolver melhor as suas capacidades (maiores e menores).
- Fazer formação para adequar as metodologias às necessidades do aluno.
- Promover constantemente a sua integração social.
- Manter o contacto frequente com os pais do aluno.
- Praticar a diferenciação positiva.
- Promover um clima de confiança entre professor e aluno.
- Suscitar a curiosidade do aluno e estimular a criatividade e fantasia.
Os professores não devem:
- Propor tarefas rotineiras e/ou não desafiantes.
- Ignorá-la ou culpabilizá-la por questionar e querer aprender tudo.
- Sentir-se ”ameaçados” pelo seu nível de conhecimentos e tipo de questionamentos.
- Tirar conclusões unicamente a partir de um determinado tipo de dados.
- Utilizar metodologias pouco diversificadas.
- Criar expectativas exageradas, nem subvalorizar a situação.
- Exibir a criança e os seus dotes.
- Ignorá-la ou culpabilizá-la por questionar e querer aprender tudo mais rapidamente (embora, por vezes, se torne cansativo).
- Impedir que, nas aulas, o aluno coloque questões pertinentes e exponha o seu ponto de vista.
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Fonte: Associação Portuguesa de Crianças Sobredotadas – www.apcs.co.pt [consultado online em outubro de 2013]