A gravidez não impede que viva e expresse a sua sexualidade. No entanto, é natural que nesse período o seu “apetite” sexual tenha altos e baixos e que muitas vezes lhe apeteça mais receber (e dar) mimos do que ter relações sexuais.
Apesar do bem-estar que os seus hábitos sexuais lhe possam proporcionar, as alterações hormonais e a evolução do seu corpo, podem causar alguma perda de apetite sexual especialmente durante o primeiro e o último trimestre de gravidez. Esta situação é perfeitamente normal.
Converse com o seu companheiro sobre o que sentem para encontrarem a melhor forma de nutrir a relação e adaptar a vossa intimidade a esta fase tão especial. Acima de tudo, importa manter a proximidade enquanto casal e preservar a estabilidade emocional de que tanto necessita para viver com tranquilidade a sua gravidez.
“Fazer sexo” não prejudica o bebé em nenhuma fase da gravidez, pois ele encontra-se protegido no interior do útero, mergulhado no líquido amniótico. Mas existem situações em que poderá ser aconselhada a não ter relações sexuais. Por exemplo, no caso de complicações da gravidez como hemorragia vaginal e ameaça de parto pré-termo.
Existem, entretanto, infeções que podem ser transmitidas à mulher através das relações sexuais, e que podem afetar o feto ou complicar a gravidez, como é o caso da sífilis, do HIV e das hepatites B e C, entre outras.
Na primeira consulta pré-natal, ser-lhe-ão pedidas análises para confirmar a ausência dessas infeções. Enquanto ter testes negativos é um alívio, isso só por si não chega se a futura mãe ou pai tiverem comportamentos de risco, pois em qualquer momento a mulher pode vir a ser infetada.
É muito importante que discuta estas questões com o seu companheiro e peça esclarecimentos ao seu médico.