Em novembro de 2021, chegou ao mercado uma marca de moda infantil inovadora que se baseia no conceito do “faça você mesmo” (DIY). A Ugga Slow Fashion Atelier nasceu pelas mãos de Cristiana Rodrigues que, durante a gravidez, se aventurou a fazer algumas peças de roupa para o seu bebé.
Cristiana só quis saber o sexo do filho à nascença, pelo que tentou encontrar peças versáteis unissexo. No entanto, acabou mesmo por ser motivada a fazer o enxoval do próprio bebé. “Foi bastante desafiante, porque tinha conhecimentos muito básicos de costura e, sendo assim, tive que perder imenso tempo a aprender, ir às lojas de especialidade e, sobretudo, perdi muito tempo a coser e a descoser as peças”. Mas foi aqui que surgiu a ideia para um novo projeto, a que viria dar o nome de Ugga.
A marca materializa-se em kits de costura, onde estes incluem tudo o que é necessário à realização da peça, como tutoriais. É possível desenvolver peças básicas do dia-a-dia dos bebés, como a fita da chupeta, bandanas, mordedor, babetes golinha e, muito recentemente, foi lançado um colete reversível. O objetivo é continuar a apostar em peças de vestuário. Cristiana já se encontra a trabalhar na nova coleção de primavera-verão, que chegará em fevereiro do próximo ano. Para além dos kits, há a possibilidade de comprar as peças já confecionadas.
A filosofia de vida dinamarquesa “Hygge” inspirou o nome da marca: “Esta filosofia apela à simplicidade, conforto, convivialidade e o nosso conceito enquadra-se perfeitamente neste estilo de vida”.
Cristiana Rodrigues, fundadora da Ugga Slow Fashion Atelier
Ao comprar os kits de costura, “os pais poderão vivenciar o amor de criar para os seus filhos. Essas peças terão, garantidamente, um valor especial. Ao fazer a peça, estes estarão igualmente a contribuir para um consumo sustentável, mais consciente”, refere Cristiana.
A coleção é produzida em Portugal com tecidos eco-responsáveis, num conceito de slow-fashion que não procura seguir modas nem tendências.
Todos os artigos são unissexo, reduzindo o desperdício e apelando a um consumo mais responsável. “Todos nós conhecemos a pegada ambiental e social das grandes cadeias de fast-fashion. É importante tomar consciência disso e começar a adotar hábitos de consumo mais sustentáveis, como comprar para fazer ou comprar uma peça produzida localmente. É urgente consumir em consciência, pensar no impacto que este tipo de compra pode ter e sobretudo, mudar o mindset para Less is more”.