Depois do massacre numa escola no Texas, nos Estados Unidos da América, que roubou a vida a 19 crianças e duas professoras, a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) veio pedir aos líderes políticos, medidas urgentes para proteger crianças e escolas.
Catherine Russell, diretora-executiva da UNICEF, apelou aos líderes mundiais: “uma tragédia atrás da outra, um tiroteio após outro, uma jovem vida a seguir à outra… Quantas crianças mais vão morrer antes de os líderes governamentais agirem para manter seguras as crianças e as escolas? Porque, enquanto não o fizerem, estes horrores continuarão”.
No mesmo comunicado, a responsável da UNICEF recordou que só durante este ano, já decorrem ataques a escolas não só nos EUA, mas também, claro, na Ucrânia, e no Afeganistão e vários países da África Ocidental. “Mais uma vez, as crianças foram atacadas e assassinadas enquanto estavam na escola, o lugar fora das suas casas onde mais seguras deveriam estar”, acrescentou Catherine Russell.
Também em reconhecimento a este ataque a uma escola do Texas, que matou 19 crianças entre os 10 e 11 anos, assim como duas professoras que trabalhavam na comunidade há vários anos, António Guterres, secretário-geral da ONU mostrou-se abalado pelo que apelidou de um massacre “particularmente desolador”. Entre as vítimas, de origem maioritariamente hispânica, encontravam-se dois pares de primos. As crianças preparavam-se para entrar de férias de verão.
Todas as vítimas de encontravam na mesma sala de aula, invadida por um jovem de 18 anos, armado com uma espingarda de uso militar. Até ao momento, este é o massacre com mais vítimas mortais nos Estados Unidos, apesar de já terem ocorrido mais de 200 ataques com armas. Há cerca de duas semanas, dez pessoas afro-americanas foram mortalmente baleadas num supermercado, na cidade de Buffalo, estado de Nova Iorque. Este ataque teve moticações racistas.
27 de maio 2022