A teleescola está de volta às televisões das famílias portuguesas. O programa “Estudo em Casa” regressou esta segunda-feira à RTP Memória e conta com três novas disciplinas.
Durante este ano letivo, as crianças portuguesas vão poder voltar a contar com os programas de acompanhamento escolar, que nasceram fruto da parceria entre o Ministério da Educação e a RTP.
“Estudo em Casa” tem como objetivo apoiar as atividades letivas nas escolas, durante as primeiras semanas de aulas. Especialmente durante esta altura de aumento de focos das infeções, quando algumas turmas regressam ao regime teleescola, mesmo que temporariamente.
Tal como aconteceu no ano letivo passado, os blocos da manhã são dedicados aos 1º e 2º ciclos. Os da tarde são para os alunos do 3º ciclo.
Para esta nova versão, o Ministério da Educação selecionou e reorganizou os blocos anteriormente transmitidos. O principal foco das emissões deste regresso, é a recuperação das aprendizagens.
Os conteúdos transmitidos diariamente na RTP Memória, terão um tempo limitado de trinta minutos, num total de setenta e cinco blocos semanais. O periodo de emissão das aulas e conteúdos é das nove da manhã às quatro e meia da tarde.
Os alunos da telescola vão ter ainda acesso a novas disciplinas como Cidadania e Desenvolvimento e Educação Tecnológica. Inaugura-se um novo bloco – Orientação do Trabalho Autónomo – que pretende estimular a autonomia dos alunos.
Neste bloco, crianças e jovens vão receber dicas de organização de tempo e estabelecimento de prioridades e métodos de estudo.
Segundo Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, “este novo “Estudo em Casa” tem agora um fôlego renovado, com uma equipa de professores inteiramente dedicada à produção daquele que é, provavelmente, o maior repertório de conteúdos escolares de origem portuguesa, em linguagem audiovisual e abertos a toda a comunidade”.
São quarenta os professores desta teleescola, aos quais se juntam quatro intérpretes de língua gestual. Todos a dar aulas a tempo inteiro.
O ensino secundário não foi esquecido. Terá a mesma equipa educativa e o mesmo número de blocos semanais do básico. Contudo, estes conteúdos só vão começar a ser disponibilizados no próximo mês de novembro.
Como Tiago Brandão Rodrigues e outras entidades já sublinharam, o “Estudo em Casa” não é uma substituição da escola, mas sim uma iniciativa que pretende manter a escola perto de todos os estudantes. O que implica “uma articulação entre o trabalho desenvolvido/a desenvolver pelos docentes de cada uma das escolas”, segundo a página do programa.
Não deixe de consultar os horários das emissões do “Estudo em Casa”, na RTP Memória.
20 de outubro 2020