Na passada sexta-feira, 26 de fevereiro, a Direção-Geral da Saúde (DGS), atualizou a norma de testagem nas escolas. Algo que acontece quando o primeiro-ministro António Costa, já disse que as escolas terão prioridade no desconfinamento.
A atualização da norma de testagem, parte da Estratégia Nacional de Testes, inclui o alargamento da realização de testes de forma regular, de 14 em 14 dias, à Covid-19, em todos os estabelecimentos de ensino do território nacional.
Esta medida inclui pessoal docente e não docente das escolas, assim como alunos e todo o pessoal da comunidade escolar. Além da testagem nas escolas, o novo plano inclui também a recomendação de rastreios regulares em locais de maior risco de transmissão em meio laboral, como fábricas.
A DGS recomenda ainda que estes rastreios periódicos se apliquem aos concelhos que registem a cada 14 dias, uma incidência cumulativa de 120 casos por cada 100 mil habitantes.
Além da massificação da testagem, a Direção-Geral da Saúde reforça no mesmo documento que o processo de testagem e obtenção do resultado tem de ser rápido, não excedendo as 24 horas entre a requisição do teste e a divulgação do resultado.
A DGS também estabeleceu que em situação de surto em escolas, estabelecimentos de ensino, lares e similares, devem ser realizados testes rápidos a todos os contactos, independentemente do nível de risco, “sob a coordenação das Equipas de Saúde Pública, em articulação intersectorial com os parceiros municipais, ou outras”.
A atualização da norma de testagem nas escolas ocorreu no mesmo dia em que António Costa anunciou que vai ser apresentado um plano de desconfinamento no próximo de 11 de março.
Apesar de poucos detalhes se conhecerem, foi assegurado que as escolas terão prioridade neste processo. Nas declarações feitas na sexta-feira, António Costa disse que o encerramento dos estabelecimentos de ensino “foi a última medida que tomámos e, por isso, é natural que a primeira medida que venhamos a tomar seja iniciar o desconfinamento pelas escolas”.
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1 de março 2021