Com o verão e as férias a tornarem-se parte do dia-a-dia das famílias e crianças portuguesas, a Ordem dos Enfermeiros alertou para os cuidados a ter ao vigiar crianças perto da água. O afogamento acidental é a segunda causa de morte entre as crianças portuguesas e é responsável por centenas de internamentos.
Em comunicado partilhado nas redes sociais, a Ordem dos Enfermeiros chamou a atenção para “uma morte rápida e silenciosa que, anualmente, mata, em média, nove crianças, principalmente em piscinas”. A entidade destacou que a prevenção é fundamental, sendo “fundamental garantir que a criança esteja sempre sob a vigilância de um adulto, quando estiver perto de uma piscina, do mar ou de um rio.” Um segundo pode ser fatal, como foi destacado pela Ordem.
Todos os anos, são reportadas notícias bastante tristes sobre tragédias com crianças e piscinas. Estes são infortúnios que poderiam ser evitados. O problema é que bastam uns segundos de distração em alguns casos que podem ser fatais. A segurança das crianças na piscina é fundamental.
Para quem estiver responsável por vigiar crianças, a Ordem dos Enfermeiros aconselha os seguintes cuidados: não beber bebidas alcoólicas, não andar de barco nem praticar qualquer atividade aquática e certificar-se sempre da profundidade da água em que estão presentes.
No caso particular de piscinas, para evitar o afogamento acidental aconselha-se a instalar uma cerca protetora em redor da piscina, ter um telefone próximo da piscina para rapidamente contactar o 112 em caso de necessidade, retirar os brinquedos da piscina logo após o seu uso, como por exemplo bóias, bolas ou barcos, para que a criança não os tente apanhar.
O organismo sublinha a importância de nunca deixar uma criança sozinha perto de qualquer reservatório de água, sejam estes pequenos tanques, piscinas, lagos, rios ou o oceano.
12 de julho 2021