A semana está marcada por um evento histórico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a recomendação e aprovação da primeira vacina contra a malária. A vacina RTS,S/AS01 foi produzida pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK). A malária mata anualmente cerca de 400 mil pessoas, a grande maioria crianças.
Na rede social Twitter, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus referiu que a malária “tem estado connosco ao longo de um milénio, e o sonho de uma vacina tem sido longo mais inatingível. Agora, a vacina RTS,S – que demorou mais de 30 anos a ser produzida – muda o curso da história da saúde pública”.
Ghebreyesus referiu durante o anúncio, que ele próprio começou a sua carreira como investigador da malária, ansiando pelo dia em que fosse criada uma vacina eficaz contra esta doença, antiga e terrível. A inoculação vai reduzir a doença em locais onde a transmissão é de moderada a alta.
O diretor-geral da OMS apelida a aprovação da vacina contra a malária como um avanço histórico na ciência, saúde infantil e controlo da doença. A inoculação pode vir a salvar dezenas de milhares de vidas de jovens e crianças, todos os anos.
Um aspeto particularmente importante, já que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, ainda no Twitter, que a malária é responsável por mais de 200 milhões de casos e 400 mil mortes por ano. Dois terços destas mortes são de crianças com menos de cinco anos, sobretudo no continente africano.
A OMS recomenda o uso da primeira vacina contra a malária em crianças. De acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, a recomendação é baseada nos resultados obtidos através de um programa piloto no Gana, Quénia e em Malawi, desde 2019.
8 de outubro 2021