As mudanças são normais na vida de qualquer ser humano, e qualquer transição pressupõe sempre um período mais ou menos longo de adaptação.
Porém, há um conjunto de transições que merecem particular atenção para evitar o seu impacto negativo, promovendo uma adaptação saudável.
- Como ajudar o seu filho a lidar com uma mudança de escola
- Como ajudar o seu filho a lidar com uma mudança de cidade
- Como ajudar o seu filho a lidar com uma mudança de País
- Aspectos a ter em conta na mudança de uma criança de escola/cidade ou País
Ajudar a lidar com uma mudança de País
Tendo em consideração as dicas dadas na mudança de escola e de cidade, este tipo de transição é mais específica e acarreta uma necessidade de adaptação diferente.
Assim:
- Procure informações, o mais detalhadamente possível, sobre a sua futura zona de residência, escolas e actividades que possa desenvolver com a criança.
- Ao escolher a escola, certifique-se que conhece o máximo sobre ela: espaços, horários, rotinas, preços, língua oficial, e o equivalente ao nosso Regulamento Interno e Projecto Educativo. Um conhecimento exaustivo destes aspectos permitem-lhe preparar melhor o terreno e consequentemente, uma melhor adaptação da criança.
- Investigue, com a criança, coisas sobre o novo país: faça jogos, por exemplo, pesquisas na Internet e em bibliotecas: procure conhecer melhor o clima, hábitos e costumes, gastronomia, entre outros aspectos que considere relevantes.
- Mostre-lhe as vantagens de conhecer um novo país.
- Se possível, e se o idioma for diferente, proporcione-lhe aulas ou um primeiro contacto com essa nova língua. Será uma mais-valia para ela e facilitará a adaptação.
- A bagagem, por norma, é limitada ao espaço do carro ou do avião: permita à criança escolher, por exemplo, uma mochila de brinquedos ou objectos significativos para levar consigo. É importante que sinta o país de acolhimento como a sua nova e verdadeira casa.
- Permita-lhe que mantenha os contactos com os amigos do país de origem: hoje em dia, com as novas tecnologias, este contacto é facilitado. Mas vamos mais longe: incite-a a escrever postais, ou a enviar uma carta com fotografias tiradas por ela. Além de estar a estimular outras competências, como a escrita ou a ordenação de ideias/temas para escrever, estimula também o domínio social e a expectativa de enviar/receber correio.