As mudanças são normais na vida de qualquer ser humano, e qualquer transição pressupõe sempre um período mais ou menos longo de adaptação.
Porém, há um conjunto de transições que merecem particular atenção para evitar o seu impacto negativo, promovendo uma adaptação saudável.
- Como ajudar o seu filho a lidar com uma mudança de escola
- Como ajudar o seu filho a lidar com uma mudança de cidade
- Como ajudar o seu filho a lidar com uma mudança de País
- Aspectos a ter em conta na mudança de uma criança de escola/cidade ou País
Aspectos a ter em conta na mudança de uma criança de escola/cidade ou País
As transições são normais na vida de qualquer ser humano, e qualquer transição pressupõe sempre um período mais ou menos longo de adaptação, que depende não só das características da transição, mas também da própria personalidade e competências do indivíduo.
Porém, há um conjunto de transições que merecem particular atenção, por serem naturalmente susceptíveis de acarretar problemas. O grande objectivo não é evitar as transições mas sim evitar o seu impacto negativo, promovendo uma adaptação saudável.
Outros aspectos:
- Fale abertamente com os docentes e técnicos educativos, explicando que a criança está a passar por uma transição, mais ou menos difícil, para que também estes possam estar atentos a sinais de falta de adaptação e disponíveis para facilitar essa transição.
- Fique atento a sinais de alerta de inadaptação: recusa em ir à escola, dores físicas sem causa aparente, tristeza prolongada, alterações no sono ou na alimentação, perda de interesse em actividades que anteriormente lhe proporcionavam prazer, crises de choro muito frequentes, dificuldades de atenção/retenção, diminuição do rendimento académico, isolamento. Se considerar que estes sinais, normais uma primeira fase de transição, estão a prolongar-se demasiado tempo, procure a ajuda de um psicólogo.
- Dê-lhe tempo: todos precisamos do nosso tempo para, ao nosso ritmo, nos habituamos a viver com as mudanças que vivenciamos.
- Eduque, sempre, para a autonomia: há uma tendência para a sobreprotecção da criança, no sentido de a “compensar” por uma mudança que ela não escolheu e com a qual, muitas vezes, não concorda.
- Não se esqueça que as transições não ocorrem só nas mudanças de escola, de cidade ou de país: o facto de nascer um irmão, o divórcio dos pais ou uma doença (própria ou de um familiar próximo) também constituem factores de transição e que requerem um período de adaptação.
- Promova uma atitude positiva: os pais deverão, também eles, adaptar-se positivamente às transições a que possam estar a ser sujeitos, passando esta positividade, tranquilidade e firmeza para a criança.