Não há nada mais importante que o Amor
Nada importa mais do que o Amor. Por nós, pelos nossos filhos, pela nossa família, pelos outros.
O fator mais importante para o desenvolvimento equilibrado das crianças é o afeto dos pais. As crianças mais resilientes, que se desenvolvem apesar das dificuldades com que se deparam no seu dia-a-dia são as que se sentem verdadeiramente amadas e apoiadas.
Os pais nem sempre se sentem amorosos. Todos os pais se irritam de vez em quando com os seus filhos mas isso não significa que não os amem. O amor é muito mais do que um sentimento. É o compromisso de agir no melhor interesse de outra pessoa. E é isso que os pais fazem.
O que podem os pais fazer para que os seus filhos se sintam amados?
Há muitas formas de demonstrar o nosso amor às crianças. Ter tempo para fazer atividades que agradam às crianças é uma delas. E não precisa de ser nada complicado. Interessar-se, dedicar tempo de qualidade aos filhos, para conversar, brincar ou simplesmente partilhar um momento de cumplicidade e mimo é quanto basta.
Outra forma de demonstrar o nosso amor é mostrar que estarmos verdadeiramente interessados nos seus sentimentos, que os compreendemos e que ouvimos atentamente tudo aquilo que partilham connosco. É estarmos disponíveis para ouvir, com atenção.
Perguntar à criança o que lhe apetece fazer e deixá-la decidir é outra forma de nos aproximarmos dos nossos filhos e de demonstrar que os seus interesses nos interessam genuinamente.
É verdade que o tempo dos pais é limitado e que consideramos que ir às compras ao fim-de-semana ou jantar fora com as crianças é passar tempo de qualidade com elas.
Contudo, não estamos a considerar aquilo que elas realmente gostam de fazer. Se ir às compras não é uma rotina aprazível para os adultos, muito menos será para as crianças que ficam impacientes e cansadas com todo o tipo de comportamento que dai resulta.
Amar requer trabalho e dedicação constantes. As relações só florescem quando são alimentadas todos os dias, nas pequenas coisas e com pequenos gestos.
É preciso tempo, disponibilidade mental e a clara definição das nossas prioridades na vida. Perceber aquilo que nos realiza como seres humanos e enquanto pais. As memórias que queremos guardar para o futuro e como queremos ser recordados.
É preciso aprender a criar espaços para viver em família, longe das responsabilidades do dia-a-dia. E nunca é tarde de mais para começar.