Ensina o seu filho a ser generoso?
Numa época tipicamente marcada pela magia e pelo brilho, especialmente para as crianças, dá-se uma atenção especial a quem não tem a possibilidade de desfrutar em pleno da quadra devido a constrangimentos financeiros. A palavra “generosidade” é amplamente escrita, rabiscada, desenhada dissecada por toda a comunicação social.
E como estamos de generosidade nos tempos que correm? Como são os nossos filhos em termos de generosidade?
Ao longo das gerações, um pouco por todas a culturas, todos nos enternecemos quando vemos uma criança partilhar o seu pedacinho de chocolate com o amiguinho que não tem nenhum ou a oferecer um abraço de conforto.
Mas com as grandes mudanças socio-económico-culturais dos últimos tempos, serão as crianças de hoje em dia mais generosas que as das gerações anteriores? Ou menos generosas? Igual? Que modelos de generosidade lhes estamos a transmitir?
Os resultados de uma sondagem norte-americana indicaram que as crianças da atualidade são menos generosas do que as de anteriores e que os pais são os culpados dessa realidade.
Conduzida online, a sondagem contou com 2.600 participantes, 62% dos quais consideraram que as crianças não são generosas. Os resultados apontaram ainda que as mulheres sentem mais esta falta de generosidade (66%) do que os homens (58%).
A grande maioria dos participantes (77%) considerou que os pais são os responsáveis pela aparente falta de generosidade observada nas crianças da atualidade, tendo um número mais pequeno de participantes responsabilizada a comunidade a escola e os amigos por essa lacuna.
Relativamente aos valores que os pais norte-americanos procuram incutir nos filhos, a generosidade não constitui a prioridade. Foram apontados como valores principais a honestidade (43%), seguido da generosidade (29%), coragem, liderança, ética de trabalho, etc.
Todavia, a generosidade é o valor fundamental a ensinar às crianças entre a geração dos jovens dos 18 aos 24 anos de idade, tendo superado a honestidade em 10%.
No que concerne a questão de a honestidade ser uma qualidade inata ou aprendida, as opiniões dividiram-se com cerca de metade dos participantes a considerarem que sim e menos de metade a considerar que a mesma tem que ser incutida.
Uma percentagem um pouco maior de participantes sem filhos (56%) considerou que as crianças nascem com generosidade inata em relação aos que consideraram que esta precisa de ser aprendida.
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