Macrossomia fetal é o termo utilizado para definir um feto grande, com peso superior a 4 kg a 4,5 kg.
Contudo, esta avaliação só pode ser realizada nas últimas semanas da gravidez, quando a data do parto se aproxima. Se o feto estiver acima da média às 30 semanas, por exemplo, isso não significa que continuará a desenvolver-se a um ritmo acelerado até ao final da gestação.
Um feto é considerado grande para a idade gestacional quando está acima do percentil 90 do peso para a sua idade gestacional. Estar acima do percentil 90 significa que 90% da população tem um peso inferior, ou seja, que 90% dos fetos com a mesma idade gestacional pesam menos.
O peso fetal acima da média não significa que o bebé sofra de alguma doença ou que a mãe não possa ter um parto normal (também designado como parto eutócico ou vaginal). Contudo, exige uma vigilância mais apertada durante a gravidez e na fase do planeamento do trabalho de parto.
O crescimento fetal é determinado, em grande parte, por fatores genéticos mas há outras condicionantes que podem influenciar o peso do bebé como a diabetes gestacional (que aumenta o fluxo de açúcar fornecido ao bebé através da placenta), obesidade materna, nascimento anterior de fetos macrossomicos, gravidez prolongada, aumento excessivo de peso materno durante a gestação, gravidez de gémeos e idade materna avançada.
A avaliação do crescimento fetal é realizada nas consultas pré-natais quando o obstetra mede a altura uterina (distância do osso da pelve materna ao fundo uterino). Quando esta distância está acima da média pode ser um indicador de que o feto está a crescer mais depressa do que o esperado para a sua idade gestacional.
Através de uma ecografia, o médico poderá confirmar essa suspeita e adotar, em conjunto com os pais, as medidas consideradas mais adequadas para a mãe e para o bebé, nomeadamente, a possibilidade de o bebé nascer por cesariana.
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