A translucência nucal é um exame que avalia a quantidade de líquido na nuca do feto no final do 1.º trimestre da gravidez. É através destas medições que se verifica se há alguma alteração e se quantifica melhor o risco de alterações cromossómicas.
Translucência nucal: quando é realizado este teste?
A observação da translucência nucal é realizada na primeira ecografia da gravidez e permite certificar que o bebé se encontra bem de saúde, depois de ultrapassadas as semanas mais sensíveis do desenvolvimento embrionário que constituem o 1.º trimestre da gestação.
Deve ser realizada entre as 11.ª e a 13.ª semanas, sendo ideal na 12.ª semana e, preferencialmente, quando o feto tem 45 a 84 mm. Este é o exame que pode constatar o diagnóstico de síndrome de down, malformações cardíacas, hérnia diafragmática, entre outros.
Como funciona o exame da translucência nucal?
Quando o bebé sofre de malformações ou doenças genéticas, pode acumular líquido na região da nuca. Quando o técnico faz a observação das estruturas do corpo do bebé durante a primeira ecografia mede, também, a translucência nucal e verifica a ausência do osso nasal.
Os valores
- Translucência nucal normal: inferior a 2,5 mm
- Translucência nucal alterada: igual ou superior a 2,5 mm
Assim, o valor é considerado normal quando o exame apresenta um valor menor do que 2,5 mm.
Medidas iguais ou superiores a 2.5 mm, geralmente, significa que há líquido acumulado na região da nuca e que o bebé tem um risco mais elevado de apresentar alguma alteração genética.
Em conjunto com a medida ecográfica da translucência nucal, são considerados outros fatores como a idade materna, o que aconteceu ao(s) bebé(s) em casos de gestações anteriores e análises ao sangue materno.
Nota: Os valores de referência podem variar de acordo o laboratório, idade gestacional e o histórico da gestação.
Como ter os resultados do exame?
Apesar de um valor alterado ser motivo de preocupação para os pais, apenas 3% dos rastreios dão positivo e mesmo este resultado não garante que o bebé sofra de malformações. Assim, procure obter todo o apoio e informação do seu médico para ficar mais tranquila.
Se o bebé correr um risco elevado de anomalia cromossómica, e afim de confirmar essa suspeita, poderá realizar exames complementares de diagnóstico como a amniocentese ou a biopsia das vilosidades coriónicas.
Este não é um exame de diagnóstico. Apenas auxilia na identificação de risco de alterações genéticas ou malformações no bebé.