Conjuntivite viral

Conjuntivite viral

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra.

A doença pode ser provocada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. A conjuntivite viral é muito contagiosa e, apesar de não ser uma infeção grave, é muito incomodativa.

A infeção pode aparecer num olho ou contaminar os dois olhos. O contágio pode ser feito por contacto direto com alguém infetado ou com objetos contaminados.

Isto aumenta a probabilidade de as crianças serem contaminadas na creche ou na escola. Para evitar o contágio dos pares, a criança doente não deve frequentar esses espaços até estar curada.

Sintomas

  • Olho(s) vermelho(s) e lacrimejante(s);
  • Inchaço nas pálpebras;
  • Comichão;
  • Desconforto em ambientes luminosos;
  • Visão enublada;
  • Ranho;
  • Tosse.

As secreções da conjuntivite viral é mais esbranquiçada, em pequena quantidade e pode demorar entre 15-20 dias a desaparecer depois de iniciado o tratamento.

TRATAMENTO

Como não existe tratamento específico para conjuntivite viral, só é possível diminuir o desconforto associado aos sintomas com soro fisiológico, para limpar e hidratar os olhos, ou através da aplicação de compressas geladas sobre as pálpebras o que alivia a comichão e o inchaço.

A conjuntivite viral não deve ser tratada com antibiótico, que não tem qualquer efeito em infeções provocadas por vírus.

Perante os sintomas de uma conjuntivite, é fundamental ir ao médico para diagnóstico e tratamento adequado. As conjuntivites bacteriológicas são bastante perigosas e são uma das principais causas de cegueira em bebés com menos de 1 mês de vida.

COMO EVITAR O CONTÁGIO

  • Lavar as mãos com frequência;
  • Não coçar os olhos para evitar a recontaminação e a irritação;
  • Lavar as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas;
  • Não encostar o frasco do medicamento nos olhos para não contaminar a embalagem e o medicamento;
  • Não partilhar lençóis, toalhas, almofadas e outros objetos de uso pessoal

COMO PREVENIR

  • Não partilhar roupa da cama ou toalhas da pessoa infetada com os restantes membros da família;
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Usar óculos de mergulho para nadar;
  • Não usar medicação (pomadas, colírios) sem prescrição médica mesmo que tenham sido indicados para outra pessoa da família;
  • Evitar usar piscinas sem tratamento da água com cloro.

Esta informação não substitui a observação e as indicações do pediatra que deve ser consultado sempre que observar algum sintoma no seu filho que sugira que não está bem de saúde.