Muitos pais são confrontados com a resistência dos filhos em participar nas atividades extracurriculares e questionam-se se devem ou não força-los a participar.
Todos os pais querem o melhor para os seus filhos e proporcionar-lhes diferentes experiências na expectativa de terem mais e melhores oportunidades no futuro.
O desejo de proporcionar muitas oportunidades de aprendizagem ou experiências para além das escolares, leva os pais a procurar várias atividades extracurriculares onde possam inscrever as suas crianças.
As atividades extracurriculares são úteis para o desenvolvimento equilibrado das crianças ou para a descoberta de novas paixões. Ainda assim, algumas crianças são assoberbadas com atividades e ficam com pouco tempo para brincar ou para se dedicarem a atividades livres, não planeadas e sem agenda, o que pode aumentar a sua resistência em participar.
Atividades extracurriculares: forçadas ou voluntárias?
Cada vez mais se vêem discussões em torno deste tema. Se uma criança, que pelo simples facto de ser criança, tem direito a brincar e crescer de forma saudável e equilibrada, não gosta de uma ou outra atividade, devem os pais insistir e obrigar a que participe só porque entendem ser o melhor para os filhos?
Algumas considerações para reflexão:
1. Para criar e educar crianças saudáveis, capazes de tomar decisões de forma consciente no futuro, os pais devem ouvir os seus filhos e perceber o que querem, o que gostam de fazer e ajustar as atividades extracurriculares aos seus gostos.
2. As crianças precisam de tempo e de espaço para o serem. Para simplesmente serem crianças. Para brincar, para aprender, para explorar…
3. As atividades extracurriculares são importantes para o desenvolvimento das crianças, podendo até permitir que no futuro tenham oportunidades que não teriam sem estas experiências.
4. Se a criança não gosta da atividade, leve-a a experimentar outra que vá mais de encontro aos seus gostos.
5. Se na hora de ir para as atividades extracurriculares o seu filho faz uma birra, talvez seja tempo de conversar com ele para perceber o que passa, porque não quer ir, o que quer e o que prefere fazer.
A partir do momento em que ele participe numa atividades extracurriculares que lhe agrade, o seu comportamento vai mudar.