Cerca de 60% dos pais partilharam a licença parental de 150 ou de 180 dias com a mãe e ficaram, pelo menos, 30 dias com o seu bebé, ultrapassando a barreira dos 50%.
Segundo o jornal Público, os dados disponibilizados pelo pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social, referem-se ao período entre maio de 2023 e fevereiro de 2024.
Durante estes meses, foram solicitados 58.630 subsídios parentais iniciais pelas mães e, em 34.832 casos, o pai partilhou a licença. Em 2015, o cenário era bem diferente – 28,6% -, seguindo-se 40% em 2019 e 45,8% no ano de 2022.
As alterações legislativas que entraram em vigor em maio de 2023 podem estar na origem desta mudança.
Importa ainda ressalvar que foram registados mais pedidos de licença parental alargada. Desde maio 2023, foram aprovadas mais de 16 mil licenças alargadas, um aumento de 33% comparativamente com a totalidade do ano de 2022.
Estas licenças permitem que os pais fiquem mais meses com a criança após a licença inicial e foram, maioritariamente, solicitadas pelas mães. No entanto, também se registou um aumento das licenças pedidas pelos pais.
28 março 2024