Segundo os especialistas, a resposta a esta questão é óbvia e sem margem para dúvidas: não existe leite materno fraco.
Mesmo quando a aparência do leite materno se assemelha a “água de lavar o arroz“, não há alimento para o bebé que seja mais rico e ajustado às suas necessidades.
Algumas mães receiam que o seu leite não sirva para alimentar convenientemente o seu bebé. Ou porque têm a consciência de que não se alimentam como deviam, ou porque não tomam as vitaminas de que as amigas falam, ou porque o bebé chora muito entre refeições e lhes parece que não fica saciado.
Contudo, de acordo com os especialistas, não há leite materno fraco e cada mãe produz leite de qualidade e perfeitamente adaptado às necessidades nutricionais do seu bebé.
Também indicam que não há relação direta entre o tamanho do peito e a produção de leite pela mãe. Se as glândulas mamárias estiverem bem desenvolvidas, a mãe terá o leite necessário para alimentar de forma satisfatória o seu bebé.
O facto de, para além de nutrir o bebé, o leite materno transmitir muitos agentes que reforçam o seu sistema imunológico e o protegem contra infeções e doenças, é outro ponto a favor da amamentação.
À semelhança do que é recomendado na gestação, também o período de amamentação exige cuidados com a alimentação e a toma de certos medicamentos porque tudo passa para o bebé através da composição do leite.
Quando a mãe produz leite, o seu corpo canaliza todos os nutrientes para o bebé. Por isso é tão importante que a mãe cuide da sua dieta e do seu bem-estar geral.
Uma alimentação saudável e variada, rica em verduras, legumes, fruta e muita água (2-3 litros por dia), garante o necessário equilíbrio entre as necessidades energéticas para o correto funcionamento do organismo materno.
Mas também beneficia o bebé: evita a prisão de ventre, contribui para o amadurecimento do sistema digestivo, previne as tão temidas cólicas no bebé, entre outras vantagens.