O bebé pode comer mel? A resposta é não! O bebé durante o seu primeiro ano de vida não deve consumir açúcares, onde se inclui o mel, e este deve ser um hábito promovido ao longo dos anos seguintes. Adicionalmente o mel levanta outros problemas de origem microbiológica que têm que ser tido em conta.
O bebé pode comer mel?
Não. Se falarmos de um bebé até ao seu primeiro ano de vida, o mel está totalmente contraindicado. Posteriormente, durante a infância, é também importante limitar a sua quantidade essencialmente devido ao seu conteúdo em açúcar.
Mas o mel não é melhor do que o açúcar?
O mel apresenta alguns benefícios relativamente ao açúcar, como por exemplo um menor índice glicémico e um menor efeito cariogénico (menor potencial causador de cáries dentárias).
Contudo, o açúcar não deve estar presente na alimentação do bebé, independentemente de ser o açúcar vulgar (sacarose), ou o proveniente do mel.
Apesar de poder ter benefícios, o mel continua a ser uma fonte excessiva de açúcar (1 colher de sopa de mel contem aproximadamente 17g de açúcar.)
Para alem de não existir qualquer necessidade nutricional de mel (isto é, o bebé não precisa de comer doces para a sua correta nutrição), o primeiro ano de vida constitui uma importante janela de oportunidade para a criação de hábitos alimentares saudáveis.
Assim a exposição precoce ao açúcar vai criar uma apetência cada vez maior pelo doce o que não é desejável.
Para além do açúcar, existem outras desvantagens no mel?
Sim, no primeiro ano de vida, o mel não deve ser introduzido também por questões de segurança microbiológica.
Devido à sua forma de produção, o mel pode conter toxinas, mais concretamente esporos da bactéria Clostridium botulinum, que provoca o botulismo, uma doença grave.
Com o consumo de mel, e tendo em conta que o sistema imunitário do bebé ainda está imaturo e em desenvolvimento, este fica mais suscetível a contrair a doença.