Antes de mais, há que compreender que o desenvolvimento de hábitos alimentares pode parecer uma tarefa árdua, mas não é em vão. Podemos ajudar as crianças a desenvolverem hábitos alimentares saudáveis através da educação e de diversão e não sob a perspetiva de obrigatoriedade, que apenas irá resultar numa rejeição dos novos alimentos.
Existem algumas considerações a ter quando escolhe e prepara as refeições:
- Saber que são os pais que controlam a escolha das refeiçoes e não as crianças;
- Saber que faz o melhor para lhes oferecer opções saudáveis;
- Saber que os seus filhos vão aceitar novos alimentos nos seus próprios termos (cozidos, passados – no caso de uma sopa -, salteados, etc.), que acaba por ser um direito seu enquando indivíduo.
Dicas para ajudar as crianças a desenvolverem hábitos alimentares saudáveis
1. As refeições devem ser feitas em família
Sentar-se à mesa com os seus filhos e fazer as refeições com eles em família é um fator que pode ajudar as crianças a enfrentarem os desafios da introdução de novos alimentos.
Vários são os estudos que comprovam uma correlação positiva entre os jantares familiares regulares e o aumento do consumo de frutas e vegetais em crianças. Além disso, também proporciona o desenvolvimento do vocabulário, um melhor desempenho académico, entre outros benefícios.
A melhor forma de ajudar as crianças a desenvolverem hábitos alimentares saudáveis é através da imitação dos modelos (os pais). Portanto, coma e aprecie diferentes alimentos para que eles aprendam a fazer o mesmo. É através da modelagem que eles aprendem a mastigar e comer diferentes tipos de alimentos e texturas e a usar o garfo e a faca, por exemplo.
Sentar-se à mesa com os seus filhos e fazer as refeições com eles em família é um fator que pode ajudar as crianças a enfrentarem os desafios da introdução de novos alimentos.
Vários são os estudos que comprovam uma correlação positiva entre os jantares familiares regulares e o aumento do consumo de frutas e vegetais em crianças. Além disso, também proporciona o desenvolvimento do vocabulário, um melhor desempenho académico, entre outros benefícios.
A melhor forma de ajudar as crianças a desenvolverem hábitos alimentares saudáveis é através da imitação dos modelos (os pais). Portanto, coma e aprecie diferentes alimentos para que eles aprendam a fazer o mesmo. É através da modelagem que eles aprendem a mastigar e comer diferentes tipos de alimentos e texturas e a usar o garfo e a faca, por exemplo.
4. Crie um ambiente de alegria e divertido no espaço de refeições
Faça da refeição uma experiência divertida, através de pinturas com puré, ao falar sobre as cores que preenchem no prato, perguntando como foi o dia de cada membro familiar, explicar de onde vem a comida e o que faz ao seu corpo, etc.
Puxe pela imaginação e transforme a refeição numa hora de diversão!
5. Envolva a pequenada na preparação da comida
Cozinhar com as crianças é um desafio, mas também simultaneamente muito divertido. Eles têm uma maior noção de controlo, algo muito importante; estão mais dispostos a experimentar coisas novas se ajudaram na sua construção.
Deixá-los colocar as mãos nos alimentos antes de os comer aumenta também a probabilidade de os colocar na boa, uma vez que já experimentaram/testaram a textura do alimento.
Deixe que a sujidade e o caos se instalem. Só assim o pequeno poderá explorar todos os sentidos desse novo alimento.
6. Ofereça três ou quatro opções e inclua algo que o seu filho realmente goste
3 a 4 opções é a combinação perfeita para ter ainda espaço para explorar de novos alimentos e texturas. Dessa forma, terá mais opções para equilibrar a refeição, independentemente das escolhas.
Incluir algo (um alimento ou comida preferida) pode ajudar a aliviar a tensão em relação a novos alimentos.
Se fizer legumes salteados, porque não polvilhar com queijo ralado (se o seu filho gostar). Assim, distrai a visão e ele reconhece um alimento que gosta muito, logo vai experimentar com mais facilidade.
7. Deixe as palavras “come” ou “experimenta” de lado
Quanto mais tenta convencer o seu filho a comer, mais resistência encontrará. Simplesmente ofereça a comida e deixe-o tomar as suas decisões (usando as dicas anteriores, claro).
8. Tenha sempre uma tigela ao lado do prato
É normal que ao experimentar novos alimentos, existam alguns que a criança não vai gostar. E o que fazem eles quando não gostam? Pois é, cospem ou simplesmente deitam fora. Por esse motivo é fulcral que tenha sempre uma tigela colocada estrategicamente ao lado do prato para que eles possam retirar do prato os elementos que não gostam. Assim, dá mais uma vez a sensação de serem eles no controlo da situação e, com alguma preserverança, mais tarde acabarão por comer quase todos os alimentos que um dia colocaram de lado.
9. Permita autonomia
Este ponto remete, mais uma vez, para o controlo. Como qualquer ser humano, também as crianças gostam de se sentir no controlo da situação, especialmente na questão da alimentação, como temos aliás vindo a ressalvar ao longo deste artigo.
No entanto, existem algumas situações em que os pequenotes podem precisar de uma mão extra. Mas, tirando essas situações e as ocasiões em que o seu próprio filho pede ajuda, deixe que seja ele a explorar o seu prato.
10. Aceite a posição do seu filho nesta jornada
Tente aceitar qual o lugar do seu filho no que respeita a esta jornada de diversificação alimentar e lembre-se que não pode forçá-los a estar num patamar a que ainda não chegaram.
Não se esqueça que pode ser o fator que contribui para ajudá-los a avançar nessa jornada de aproveitamento e exploração de alimentos.
Resumindo:
Quando perceber que a obrigação de a criança comer determinado alimento cozinhado de certa forma e passar a incluir alegria e brincadeira na altura das refeições, verá como o seu filho começará a aceitar e a criar novos hábitos alimentares saudáveis.