Mais do que a quantidade de alimentos ingeridos, importa a qualidade e a variedade.
A alimentação da criança, à semelhança do adulto, deve orientar-se pela roda dos alimentos e incluir um pouco de tudo. Esta variedade permite que a criança adquira bons hábitos alimentares e tenha à sua disposição todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento.
Para além das vantagens nutricionais, a variedade alimentar permite despertar o paladar da criança para novos sabores e texturas, criando a predisposição para provar novos sabores e combater a obesidade infantil.
Se a criança recusar um novo alimento não se justifica fazer um drama. Ela deve ser incentivada a provar novos alimentos e ter a liberdade de não gostar. Tal como os adultos, as crianças podem não apreciar determinados sabores e isso deve ser respeitado.
À medida que a criança cresce, desenvolve o seu próprio paladar e preferências gastronómicas.
Assim, mais do que a quantidade, os pais devem preocupar-se com a diversidade e qualidade da dieta dos seus filhos. É mais importante, do ponto de vista nutricional, que a criança como um pouco de tudo do que alimentar-se sempre da mesma forma.
Desenvolver o gosto por aceitar novos alimentos deve ser promovido pelos pais desde os primeiros dias da diversificação alimentar. Se o bebé for habituado a provar sabores variados e diferentes texturas, será muito mais fácil aceitar novos alimentos no futuro.
Outro truque é não desistir face a uma recusa. Os alimentos podem ser preparados de diversas formas e oferecidos novamente à criança. Por exemplo, se o seu filho não gosta de maça crua, pode cozê-la e fazer puré.
Para além disso, sabe-se que as crianças podem precisar de várias tentativas até aceitar novos alimentos. Portanto, importa não fazer uma guerra à volta das refeições mas antes promover bons comportamentos face à comida e procurar alternativas e estratégias que levem a criança a apreciar novos sabores, odores e texturas.