Tanto para miúdos como para graúdos a época Natalícia é significado de família, magia, preparativos de Natal e de uma farta mesa recheada de iguarias típicas portuguesas tanto doces como salgadas! Esta é uma altura repleta de exageros, de tentações e onde os conceitos de alimentação saudável e equilibrada são muitas vezes esquecidos.
Os mais entusiastas nesta quadra são sem dúvida os mais novos, alegrando e dinamizando a noite de Natal. Esta é uma altura de reunião e de partilha, por si só excelente para fomentar alguns valores como a importância de uma Ceia de Natal repleta de tradição, doces q.b. e de sabores a experimentar.
Nos dias de hoje, a disponibilidade alimentar é imensa sendo por isso importante, que esta época de festas, não seja a desculpa ideal para sermos totalmente permissivos com a alimentação dos mais novos. Claro que, não devemos ser tão rígidos como no dia-a-dia, mas algumas regras devem ser mantidas.
O que fazer? O que e quando controlar a alimentação? E por onde começar?
Envolvam os vossos filhos nas preparações de Natal. Todos sabemos o quanto eles gostam de ajudar a mãe/avó em tarefas simples como bater claras, partir ovos, pesar a farinha/açúcar, sentem-se envolvidos e satisfeitos. Esta é uma altura ótima para se falar das tradições de Natal, explicar que não é preciso exagerar nos doces/chocolates e que o Natal é época de reunião e não apenas de comida.
As refeições devem ser feitas juntamente com a família, à mesa, com a mesma comida dos adultos (se necessário substituir o bacalhau/polvo por pescada) e de preferência iniciada com um creme de legumes;
Crianças com idades inferiores a 1 ano não devem comer doces/sobremesas de natal/chocolates/refrigerantes – substitua por fruta laminada/ralada.
Natal não é significado de exageros. Não se vai dizer a uma criança que não pode comer doces e chocolates (os adultos são os maiores exemplos de exageros nestas datas), mas é importante limitar as quantidades. Conversem com os vossos filhos e expliquem que podem comer uma sobremesa doce e até o bombom que lhes deram mas de forma moderada (consoante as idades – 2/3 doces ou bombons).
Guardem todos os bombons/guloseimas que lhes ofereceram (não os coloquem nas mãos dos vossos filhos) e negociem. Os bombons têm data de validade prolongada, por isso pode guardá-los e ir dando um ou outro ao longo do ano em dias que sejam especiais.
Não insista para que provem um ou outro doce nem ofereça doces se a criança não pedir. Se ela não pede é porque acha que não gosta ou porque está saciada então não insista… terá muitos anos pela frente para provar estas iguarias.
Esteja atento. Muitas crianças (principalmente quando já são maiores) petiscam muito não porque têm fome mas por gula, por isso controle os horários das refeições principais/lanches de maneira a que não estejam a noite/dia todo a petiscar guloseimas.
Atenção aos refrigerantes. Já basta o excesso de guloseimas que se ingerem nessas noites e as crianças não precisam do açúcar dos refrigerantes. Faça águas aromatizadas/sumos de fruta naturais para toda a família!
Se a festa se prolongar pela noite fora e o “ratinho” surgir ofereça aos seus filhos fruta fresca/iogurte/leite e não doces/guloseimas;
Apenas relembrar que o Natal é dia 24/25 e o Ano Novo 31/1… Logo esses são os dias de festa, as semanas anteriores e seguintes a estes dias devem ser moderadas, equilibradas, saudáveis e com os ritmos de refeições restabelecidos!
A gestão do Natal deve ser feita com alguma inteligência e acima de tudo com atenção. Gerir o que as crianças comem em dias de festa, de animação e de muitas tentações é complicado, mas não se pode deixar as crianças extrapolarem e comerem tudo o que querem.
É importante limitar e ter bom senso no que respeita aquilo que se oferece e às suas quantidades (façam boas escolhas).