Perder um filho é uma dor incapacitante, insuportável agravada por se saber que a criança morreu por não aguentar a vida, como solução possível a um problema. Não morreu feliz num acidente. Morreu porque a vida se tornou num inferno e a única alternativa foi o suicídio, induzido por outras crianças.
Sinais de alarme a que devem estar sempre atentos:
- Mudanças bruscas de humor.
- Desinteresse pela escola ou por atividades que antes lhe davam prazer.
- Tristeza.
- Afastamento e isolamento.
- Stress intenso e estados de ansiedade.
- Conversas raras e deprimentes, com falta de motivação ou esperança pela vida.
Se o seu filho tiver qualquer conversa sobre morrer ser uma solução para resolver um problema ou ultrapassar uma situação, procure imediatamente um psiquiatra e pense seriamente na hipótese de internamento institucional para preservar a vida do seu filho.
A escola é responsável pela segurança e bem-estar das crianças enquanto estão dentro dos seus muros. Não deixe de exigir e essa responsabilidade, vigilância e apoio.
Se suspeitar que alguma coisa ou pessoa incomoda o seu filho, fale com os professores, o diretor da escola e os amigos do seu filho. Procure compreender se o rendimento e o desempenho escolar pioraram e desde quando, ou se foi notada alguma alteração comportamental ou de disposição quando o seu filho convive socialmente na escola.
Esforce-se por perceber exatamente, e o mais rapidamente possível, aquilo ou quem incomoda o seu filho. Nunca deixe de agir e de se interessar. Acompanhe de perto o seu filho nas atividades extra escolares e com quem conversa quando está em casa (particularmente, na internet).
Se algum outro menor de idade está a prejudicar gratuitamente seu filho, procure imediatamente os pais dele e se for o caso de não ter resposta satisfatória, procure meios legais para proteger seu filho e apresente queixa na polícia.
Se for um maior de idade a oprimir o seu filho, procure o posto de polícia mais próximo e preste queixa ainda hoje!