A História da Pequena Sereia é um clássico que tem acompanhado gerações de crianças. Escrita pelo famoso autor Hans Christian Andersen, há bem mais de 100 anos, é uma história com um fim triste. A Disney adaptou-a, deu o nome de Ariel à pequena sereia e um fim feliz. Por isso, esta é uma história de princesas perfeita para ser lida ou contada antes de dormir.
Porque as histórias de encantar têm o poder de fazer os miúdos viajar, sonhar e crescer.
História da Pequena Sereia
Era uma vez uma pequena sereia chamada Ariel, muito bonita e inteligente, que vivia num maravilhoso palácio nas profundezas do mar. Ariel era na verdade uma princesa e a mais nova de seis irmãs que eram filhas do Rei Tritão.
A nossa pequena sereia tinham um enorme fascínio pelo mundo dos humanos. Passava grande parte dos dias à espreita, perto da costa, apanhava artefatos dos humanos que por vezes caiam dos barcos e guardava-os como se fossem raros tesouros. E nem sequer sabia o que eram ou para que serviam!
Um belo dia, Ariel avistou um jovem e bonito príncipe que seguia a bordo de um barco imponente. Imediatamente a pequena sereia apaixonou-se pelo jovem rapaz.
Entretanto, o tempo mudou bruscamente, e a suave ondulação do mar transformou-se em ondas gigantescas que pareciam engolir o barco. A enorme turbulência fez com que o príncipe caísse no mar e desmaiasse. Ao ver o corpo do jovem afundar-se, Ariel não perdeu tempo, mergulhou e rapidamente o trouxe para a tona. Depois, nadou até à costa com o príncipe desmaiado e pousou-o na areia.
Como ele não despertava, a pequena sereia permaneceu junto dele, cantando a noite inteira. Já era madrugada quando o príncipe deu sinais de acordar. Rapidamente, pois não podia ser vista por humanos, Ariel voltou para o mar. Entretanto um dos guardas do palácio acudiu o príncipe, que jurava ter sido salvo por uma criatura que cantava maravilhosamente, e levou-o para o palácio.
A Pequena Sereia ganha pernas e pés
Ariel não conseguia esquecer do príncipe. Estava determinada a ir ter com ele e viver em terra. Decidiu então ir pedir ajuda à bruxa do mar, Úrsula, que transformasse a sua causa de sereia em pernas e pés. O peixe Flounder, o seu melhor amigo, não achou nada boa ideia e pediu-lhe que não o fizesse. Sebastião, o caranguejo, tentou convencê-la que a vida debaixo do mar era muito mais agradável. Ariel não deu ouvidos a nenhum deles e foi falar com Úrsula
A bruxa fez um acordo com ela: Ariel dava-lhe a sua voz em troca das pernas, e teria que ser beijada pelo príncipe no espaço de três dias. Senão, a alma de Ariel ficaria prisioneira da bruxa para sempre. E assim transformou a pequena sereia numa rapariga humana. Ariel repentinamente deixou de poder respirar e teve que nadar até à superfície da água e depois para a praia. Chegando lá, caiu de cansaço.
Pouco depois, um cão veio ter com ela. Atrás dele, vinha, para sua alegria, o príncipe! Este verificando que a menina não tinha qualquer roupa e que era muda, deu-lhe o seu manto e levou-a para o palácio. Lá, Ariel recebeu roupa e comida. Não sabendo como manipular talheres ou para que servia um guardanapo, o príncipe ensinou-a. Nos dias seguintes, Ariel aprendeu mais hábitos humanos com o príncipe que estava encantado com ela. Porém, este contou-lhe a história da salvadora com a linda voz que infelizmente desaparecera. Naturalmente, Ariel nada podia dizer pois agora era muda.
Quando tudo parecia perdido…
No terceiro dia, apareceu uma linda mulher no palácio que foi recebida pelo príncipe. Mal começou a cantar, este pensou que tinha encontrado a sua salvadora com a voz maravilhosa e pediu-a em casamento. Ariel reconheceu a sua voz na bela criatura e percebeu logo que era a bruxa que se tinha transformado.
O casamento ficou marcado para o fim do dia, a bordo do barco real, no meio do mar, com toda a corte. Ariel estava destroçada. Porém, mesmo ao terminarem os votos de casamento, antes do beijo, o rei Tritão emergiu das águas e apontando com o seu tridente mágico para a noiva, transformou-a na criatura horrenda que ela era e devolveu a voz a Ariel. O príncipe apercebeu-se que tinha sido enganado e que a criatura que o tinha salvado tinha passado os últimos dias na sua companhia. Casaram-se e viveram muito felizes.