A conjuntivite bacteriana é uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra.
Conjuntivite bacteriana
A doença pode ser provocada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. A conjuntivite viral é muito contagiosa e, apesar de não ser uma infeção grave, é muito incomodativa.
A infeção pode aparecer num olho ou contaminar os dois olhos. O contágio pode ser feito por contacto direto com alguém infetado ou com objetos contaminados. Isto aumenta a probabilidade de as crianças serem contaminadas na creche ou na escola. Para evitar o contágio dos pares, a criança doente não deve frequentar esses espaços até estar curada.
Sintomas
- Olho(s) vermelho(s) e lacrimejante(s);
- Inchaço nas pálpebras;
- Comichão;
- Desconforto em ambientes luminosos;
- Visão enublada;
- Ranho;
- Tosse.
As secreções da conjuntivite bacteriana é amarelada ou esverdeada e mais abundante e desaparece ao fim de 5-7 dias após o início do tratamento.
As pálpebras podem ficar “coladas” quando a criança fica com os olhos fechados durante algum tempo, como à noite, a dormir.
Tratamento
A conjuntivite bacteriana é tratada com antibióticos tópicos durante 5 dias. O remédio é aplicado nos dois olhos mesmo que só um pareça afetado, como medida de prevenção.
Durante o período de tratamento, os olhos devem ser cuidadosamente limpos com soro fisiológico e uma compressa.
Perante os sintomas de uma conjuntivite, é fundamental ir ao médico para diagnóstico e tratamento adequado. As conjuntivites bacteriológicas são bastante perigosas e são uma das principais causas de cegueira em bebés com menos de 1 mês de vida.
Como evitar o contágio
- Lavar as mãos com frequência;
- Não coçar os olhos para evitar a recontaminação e a irritação;
- Lavar as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas;
- Não encostar o frasco do medicamento nos olhos para não contaminar a embalagem e o medicamento;
- Não partilhar lençóis, toalhas, almofadas e outros objetos de uso pessoal.
Como prevenir
- Não partilhar roupa da cama ou toalhas da pessoa infetada com os restantes membros da família;
- Lavar as mãos com frequência;
- Usar óculos de mergulho para nadar;
- Não usar medicação (pomadas, colírios) sem prescrição médica mesmo que tenham sido indicados para outra pessoa da família;
- Evitar usar piscinas sem tratamento da água com cloro.
Esta informação não substitui a observação e as indicações do pediatra que deve ser consultado sempre que observar algum sintoma no seu filho que sugira que não está bem de saúde.