O que é a luxação congénita da anca?
A luxação congénita da anca é uma condição em que a cabeça do fémur (osso da coxa) se situa fora do acetábulo, ou está instável, o que pode provocar que se desloque da sua posição normal. A luxação congénita da anca é hereditária e é mais comum nas raparigas do que nos rapazes. Depois do nascimento, o bebé é examinado e novamente nas consultas do primeiro ano por forma a confirmar se o osso está na posição correta.
Causas da luxação congénita da anca
A luxação congénita da anca é geralmente diagnosticada quando o médico observa o bebé depois de nascer. Não é conhecida a causa para a luxação congénita da anca mas pode dever-se ao facto de o acetábulo ser raso (o que impede o encaixe da cabeça do fémur) ou à debilidade da cápsula fibrosa que rodeia a articulação da anca.
O diagnóstico pode ser confirmado através de uma ecografia realizada ao recém-nascido.
Por vezes, a luxação congénita da anca só é detetada quando a criança começa a andar. Neste caso, pode notar que o seu filho coxeia ou que a pele na parte posterior da perna afetada tem mais pregas do que a outra perna. Se notar algum destes sintomas deve falar com o médico rapidamente para que proceda ao tratamento mais adequado por forma a evitar complicações para a saúde e bem-estar do seu filho.
Tratamento da luxação congénita da anca
Se a luxação congénita da anca não estiver corrigida por volta da 2ª semana de vida, poderá ser necessário usar algumas estratégias para ajudar a posicionar o fémur na posição correta, como o uso de fraldas duplas ou uma tala (usada entre 2 a 4 meses).