Os contracetivos de barreira incluem os preservativos masculinos e femininos, espermicidas, diafragmas e cones. Conheça a função de cada um destes métodos.
Contracetivos de barreira
1. Preservativos
Preservativos masculinos ou femininos são contracetivos locais ou “de barreira” que previnem a fertilização (que o esperma atinja o óvulo).
Uma vantagem adicional dos preservativos é a de protegerem contra doenças sexualmente transmissíveis como a Sida.
Preservativos masculinos
Um preservativo masculino é constituído por uma na película de látex (borracha) ou de poliuretano (plástico). Os preservativos legais apresentam a marca CE e foram sujeitos a ensaios rigorosos. Deve verificar sempre o prazo de validade na embalagem.
Alguns preservativos contêm um espermicida (uma substância química que mata os espermatozoides). Os preservativos masculinos de poliuretano não contêm espermicida.
Algumas pessoas usam um espermicida adicionalmente ao preservativo para uma maior segurança. Os espermicidas usados isoladamente não são um método eficaz de contraceção.
O preservativo masculino é um método menos eficaz que a pílula de combinação. Em média 14 em 100 mulheres ficaram grávidas ao longo de um ano.
Preservativos femininos
O preservativo feminino é uma película muito fina de poliuretano equipada com um anel flexível em cada terminação. Uma vez inserido, cola-se à parede vaginal e atua como barreira ao esperma. O preservativo é inserido como um tampão sem aplicador, antes do ato sexual.
O preservativo feminino é de menor eficácia que a pílula combinada. Em média, 21 em 100 mulheres ficaram grávidas ao longo de um ano.
2. Espermicidas
Os espermicidas são compostos químicos que se apresentam sob diversas formas: cremes, geles, espumas, óvulos e tampões.
A mulher introduz o espermicida dentro da vagina antes do ato sexual. O espermicida pode ser usado isoladamente ou em combinação com um diafragma, proteção ou preservativo.
Quando corretamente usados, os espermicidas podem ter uma média de 26 em 100 mulheres grávidas ao fim de um ano.
3. Diafragmas e Cones
Os diafragmas e os cones são inseridos na vagina e cobrem o cervix uterino. Os diafragmas vaginais são cúpulas cilíndricas de borracha maleável e margens flexíveis.
Os cones cervicais são menores. Podem ser feitos de silicone, podendo ser descartáveis de uma só utilização, ou reutilizáveis. Inicialmente, a proteção tem que ser inserida por um médico de modo a verificar o tamanho correto.
Necessita de consultar o médico cada 6 meses para verificar se a proteção está bem colocada. Se ganhar ou perder mais do que 3 kg, pode necessitar de um cone ou diafragma de tamanho diferente.
De modo a tornarem-se eficazes, os diafragmas e os cones devem ser usados com espermicidas (produtos químicos para matar os espermatozoides).
Em utilização de rotina, cerca de 20 mulheres em cada 100 que usavam diafragmas ou cones ficaram grávidas durante um ano.
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