A grávida pode pintar o cabelo?
Durante as primeiras 14 semanas da gestação, momento em que o bebé atravessa a fase mais delicada do seu desenvolvimento uma vez que todas as estruturas do corpo estão em formação, é aconselhável não pintar o cabelo.
Os químicos (amoníaco, chumbo, formol, benzeno, …) constituintes dos produtos de coloração do cabelo, podem atravessar o couro cabeludo, zona bastante vascularizada, e entrar na circulação sanguínea materna, acabando por chegar ao bebé. Pelo mesmo motivo, devem evitar-se os alisamentos ou permanentes.
Desta forma, e para evitar o risco de malformações e intoxicações no período inicial da gravidez, o melhor é abdicar do uso deste tipo de produtos até ao 2º trimestre da gestação.
Alguns médicos indicam que o uso de produtos naturais, como a henna ou a tinta sem amoníaco pode ser utilizada em qualquer fase da gravidez. Também afirmam que desde que a tinta não atinja o couro cabeludo, como no caso das madeixas e reflexos, não há contra-indicação.
Contudo, a maioria dos especialistas recomenda não pintar o cabelo até aos 3 meses (que termina na 12ª semana) / 4 meses da gravidez (que dura até à 16ª semana). Se tem dúvidas sobre o tema, converse com o seu médico e peça o seu aconselhamento.
Alterações na pele e no cabelo na gravidez
Devido ao aumento da produção hormonal, a pele e cabelo poderão estar mais gordurosos. Algumas mulheres desenvolvem mesmo acne. O cabelo fica mais volumoso e brilhante mas, em alguns casos, pode ocorrer queda de cabelo.
Os cuidados de limpeza da pele do rosto devem ser redobrados com o uso diário de creme hidratante ajustado ao tipo de pele mas sem gordura.
Depois do parto, com a regularização hormonal, tudo deverá regressar à normalidade.
Se está a planear engravidar, pinte o cabelo num tom aproximado da sua cor natural. Assim, a qualquer momento, pode deixar de o pintar evitando que as raízes fiquem com uma cor muito diferente do resto do cabelo à medida que este for crescendo.