1. Raça
A componente racial é um dos fatores que influencia a incidência de uma gestação de gémeos. Esta incidência diminui nas populações de Negros, Caucasianos, Hispânicos e Asiáticos, respetivamente. Atualmente, a gravidez medicamente assistida contribuiu para o aumento da taxa de gémeos.
2. Idade da mãe e história obstétrica
É conhecido o papel da idade materna na incidência da gravidez de gémeos. Mulheres mais velhas têm maior probabilidade de ter gémeos e as mulheres na casa dos 40 anos que já foram mães têm mais hipóteses de ter gémeos do que as mulheres da mesma faixa etária que nuca tiveram filhos.
Sabe-se que para conceber gémeos fraternos (ou gémeos falsos), a mãe tem que libertar mais do que um óvulo em simultâneo. Contudo, não há evidencia de que as mulheres libertem mais óvulos à medida que a idade avança. Esta capacidade de gerar gémeos decresce à medida que os 40 anos avançam.
3. Genética
O papel da genética na formação de gémeos é outros dos fatores investigados. As mulheres que descendem de famílias com gémeos, parecem ter maior probabilidade de gerar gémeos apesar de uma mulher gémea não ter qualquer garantia de que irá gerar gémeos.
Contudo, não há informação que sugira que idêntica influencia condicione o lado paterno.
4. Tratamentos de infertilidade
O tratamento para a infertilidade é outro aspeto que influencia o aumento da taxa de nascimento de gémeos.
Quando o casal não consegue engravidar, a avaliação da anatomia da mulher e da capacidade do homem para produzir esperma viável são o ponto de partida para o tratamento.
A mulher que não precisa de tratamento de fertilidade, irá gerar um óvulo a cada ciclo menstrual. Caso liberte mais do que óvulo e ambos sejam fertilizados, fica grávida naturalmente de gémeos: sem história familiar, sem estimulação hormonal, apenas sorte.