Considera-se que a fase de latência se inicia no momento em que a mãe começa a sentir contrações uterinas rítmicas, regulares e dolorosas e termina com o início da fase ativa do trabalho de parto.
A duração da fase de latência é muito variável. A duração máxima aceitável é de 20 horas para a nulípara (quando se trata do primeiro parto da mulher) e de 14 horas para a multípara (quando a mulher já teve vários filhos).
Caso as contrações sejam dolorosas poderá fazer a anestesia epidural.
Primeiro estadio do trabalho de parto
Aos 4 cm de dilatação cervical considera-se que iniciou a fase ativa do trabalho de parto com a extinção/apagamento total do colo do útero. A progressão até aos 6 cm é similar na nulípara e na multípara, mas a partir dos 6 cm é mais rápida na multípara.
Segundo estadio do trabalho de parto
O período expulsivo inicia-se com a dilatação cervical completa e termina com a expulsão do feto. No caso de se verificarem contrações regulares e a mãe fizer esforços expulsivos adequados, o limite máximo de duração deste período é de 2 horas para a nulípara e de 1 hora para a multípara; caso exista analgesia epidural em curso, estes máximos devem ser acrescidos de 1 hora.
Terceiro estadio do trabalho de parto
A etapa final do parto inicia-se imediatamente após o nascimento do bebé e termina com a expulsão da placenta (dequitadura da placenta) e membranas após o seu descolamento. Esta fase pode durar entre 10 a 30 minutos para a nulípara e para a multípara.
O início do trabalho de parto: dilatação e o apagamento do colo do útero
Antes do início do trabalho de parto, o colo tem cerca de 3 cm de comprimento, e este fenómeno corresponde à diminuição do seu tamanho. Ele fica progressivamente mais fino e, quando já diminuiu o suficiente, dilata ligeiramente. Este sinal indica o início do processo de dilatação que irá permitir o nascimento do feto. Esta é uma das razões pelas quais as consultas no final da gravidez devem ter uma regularidade semanal.