Será que se a mãe tiver alergia alimentar na gravidez o bebé também pode ter? Qual o impacto da alergia alimentar da mãe na gravidez? Esta são duas importantes questões nesta fase da vida, tendo em conta a grande influência da doença na vida da criança e também da família. Conheça a resposta a estas e a outras perguntas neste artigo.
Alergia alimentar na gravidez
Se a mãe tiver alergia alimentar na gravidez, o bebé também pode ter?
As doenças alérgicas, como a alergia alimentar, têm efetivamente uma base genética, ainda que os fatores ambientais, nos quais se inclui a alimentação, também possam ter influência.
Assim, sabe-se que um bebé pode ser considerado de risco para o desenvolvimento de alergia, se tiver um familiar direto – pais ou irmãos – com doença alérgica, ou de alto risco, se ambos os progenitores tiverem doença alérgica (ou então um progenitor e um irmão). Contudo, a alergia alimentar pode desenvolver-se em qualquer criança.
A alergia alimentar na gravidez afeta o bebé?
O impacto da alergia alimentar na gravidez poderá ser, essencialmente, na parte nutricional, tendo em conta que a exclusão do alimento a que se é alérgico da dieta é o único “tratamento” para evitar uma reação.
Assim, é importante que a grávida procure um nutricionista de forma a avaliar carências que daí advém e como estas poderão ser colmatadas (alimentos “substitutos” ou suplementação). Adicionalmente deverá manter todos os cuidados associados à necessidade de evicção alimentar e à prevenção da contaminação cruzada.
Como prevenir a alergia alimentar na gravidez?
As recomendações atuais referem que, para a prevenção da alergia alimentar, as mulheres grávidas devem manter uma alimentação saudável, não existindo evidência da necessidade de evitar qualquer alimento (mesmo os considerados alergénicos como o amendoim). Recomenda-se também que mantenham uma vida ativa, praticando exercício físico na gravidez e não fumando.
Contudo, existem outras medidas mais específicas como aumentar o consumo de ácidos gordos ómega 3 (presentes, por exemplo, nos peixes gordos e nos frutos secos), garantir níveis adequados de vitamina D (exposição solar e alimentação) e apenas tomar antibióticos quando existir real necessidade e mediante prescrição médica.