A campanha de testagem e rastreio da Covid-19 no pessoal docente e não docente, no arranque do 2º período do ano letivo registou uma taxa de positividade de 1,79%, o que se traduz em cerca de 2700 casos positivos, em mais. de 150 mil testes realizados.
Os dados foram divulgados esta segunda-feira pelo Ministério da Educação, referentes à campanha de testagem que decorreu até 21 de janeiro.
Os testes administrados aos trabalhadores dos estabelecimentos de educação e apoio foram os rápidos de antigénio, sendo que para este processo foi assinado um protocolo de colaboração entre o ISS e a Associação Nacional de Farmácias, que prevê a realização dos despistes do coronavírus SARS-CoV-2 pelas farmácias que aderiram ao regime de comparticipação.
Em comunicado, o Ministério da Educação anunciou que o “varrimento determinado pela autoridade nacional de saúde aos profissionais da comunidade escolar, que a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares operacionalizou, revelou uma taxa de positividade de 1,79%, correspondendo a perto de 2700 casos positivos nos cerca de 5400 estabelecimentos de educação e ensino de norte a sul do país”.
O comunicado acrescenta que os 150 mil testes administrados foram em número mais baixo do que o registado durante o primeiro período: 180 mil. O Ministério da Educação relembra que “as normas da DGS em vigor desaconselham a testagem a quem esteve infetado nos últimos 180 dias”.
Durante os próximos dias e semanas, serão realizados testes pontuais num conjunto reduzido de escolas. “Este rastreio, facultativo, é independente dos testes realizados por motivo de investigação de casos, contactos e/ou surtos na comunidade escolar“, bem como dos quatro testes mensais comparticipados, a que cada cidadão tem direito.
Um total de 1246 farmácias e centros estão a fazer testes gratuitos de diagnóstico à Covid-19, no âmbito da comparticipação do Serviço Nacional de Saúde.
25 de janeiro 2022