Perante a confirmação de um caso positivo de infeção por COVID-19, as escolas não vão fechar. Esta foi a garantia deixada pelo primeiro-ministro António Costa.
Tanto o governo como a Direção-Geral de Saúde (DGS) garantem que as escolas não podem voltar a encerrar, mesmo que se comece a confirmar um só caso positivo de infeção.
Durante a Conferência Nacional do Partido Socialista e segundo o Público, António Costa disse que “as escolas não podem encerrar nem podemos ter o nível de ensino a distância que tivemos no ano letivo passado. A escola pública e o ensino presencial são fundamentais.”
O primeiro-ministro disse ainda que é essencial que exista uma clara organização e planos de contingência em cada estabelecimento de ensino. Isto no sentido de responder ao hipotético, mas esperado, caso de um aluno ou professor contaminado. “(…) temos de evitar que um aluno infectado não seja sinal de que a escola toda vá fechar”.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, reforça a ideia de que não será necessário encerrar uma escola se se suspeitar de um caso. A DGS tem vindo a sublinhar que é necessário reforçar a estratégia de isolamento de casos suspeitos, para que a atuação seja rápida e eficaz.
A DGS pretende que a intervenção seja focada nos casos suspeitos e/ou confirmados de COVID-19, para que não se prejudique o normal funcionamento das escolas. O objetivo é perturbar o menos possível o arranque e desenvolvimento do novo ano letivo de 20/21.
Segundo a entidade de saúde pública, é fundamental que se estabeleçam linhas de comunicação e planos de atuação, caso se verifiquem focos de infeção pelo novo coronavírus.