Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, esclareceu que uma criança que tenha um contacto com um caso positivo de Covid-19 na escola, não tem de ficar em isolamento. Terão sim de fazer um teste ao terceiro dia depois do contacto detetado.
Os esclarecimentos foram prestados à Agência Lusa, com a diretora-geral da Saúde a explicar que só são considerados contactos de alto risco as crianças que vivam na mesma casa que alguém com Covid-19. Neste caso que ficam isoladas, já que não têm reforço da vacina.
O contacto domiciliário é assim considerado mais perigoso, ao contrário do contacto positivo com alguém na escola. Graça Freitas apelou aos pais para reduzir os contactos e convívios dessas crianças e o uso da máscara. Mesmo continuando a ir às aulas, as crianças fazem um teste três dias depois do contacto.
As aulas do segundo período começam na próxima segunda-feira, dia 10 de janeiro, depois de ter sido alargado o período de férias do Natal de duas para três semanas como medida de combate à pandemia.
O Governo vai apostar no reforço da vacinação, dirigido a professores e crianças. Entre hoje e domingo, o período da manhã está destinado à inoculação de crianças, como já estava previsto, e o da tarde dedicado à dose de reforço dos professores.
A aposta no reforço da vacinação neste sentido, voltada para a reabertura das escolas, foi confirmada por António Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde. Entre dias 6 e 9 de janeiro, os centros de vacinação vão funcionar em exclusivo para vacinar crianças e professores.
À CNN Portugal, António Lacerda Sales anunciou a decisão conjunta do núcleo de coordenação da vacinação, com o Governo, de utilizar as tardes dos dias 6, 7, 8 e 9 de janeiro para administrar a dose de reforço dos professores de todos os graus de ensino, assim como de profissionais de creches e ATLs.
6 de janeiro 2022