A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a norma relativa à vacinação infantil contra a Covid-19. Por enquanto, não está prevista uma dose de reforço para crianças.
Segundo a norma, a dose de reforço está aconselhada a profissionais, residentes e utentes em lares ou instituições do género, profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados e bombeiros envolvidos no transporte de doentes.
Segundo explica o Jornal de Notícias, depois destes grupos, são abrangidas pela dose de reforço as pessoas com 40 ou mais anos de idade, por idades decrescentes, as pessoas entre os 18 e os 39 anos, com patologias prioritárias como transplantação, imunossupressão, doenças neurológicas, perturbações do desenvolvimento, doenças mentais, doença hepática crónica, diabetes ou obesidade, doença cardiovascular ou doença renal ou pulmonar crónica.
Estão também abrangidas pelas doses de reforço as pessoas com idade igual ou superior a 18 anos com esquema de vacinação primário com a vacina da Janssen e pessoas entre os 18 e os 39 anos de idade, por faixas etárias decrescentes.
A norma referente ao plano de vacinação contra a Covid-19 é dinâmico e evolutivo, “adaptável à evolução do conhecimento científico, à situação epidemiológica e à calendarização da chegada das vacinas”. Apesar de integrar a vacina pediátrica, não vê necessidade, por agora, a administração da dose de reforço para crianças.
Até agora, entre as crianças dos 5 aos 11 anos, 300.492 começaram a vacinação contra a covid-19, com uma dose. Nos dois próximos fins-de-semana, a 15 e 16, e a 22 e 23 de janeiro, o processo de vacinação pediátrica vai continuar. Entre 5 de fevereiro e 13 de março serão administradas as segundas doses da vacina para a Covid-19, sendo que o período recomendado entre primeira e segunda dose desta vacina pediátrica é de seis a oito semanas.
12 de janeiro 2022