Os diretores escolares estão satisfeitos com a decisão da Direção-Geral da Saúde (DGS) de as crianças que contactam com um caso positivo na escola não ficarem em isolamento. Os responsáveis pelos agrupamentos escolares classificaram a decisão de sensata.
Em declarações à Agência Lusa, Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), congratula o esclarecimento e decisão. O responsável referiu que “o referencial respetivo que a DGS faz chegar às escolas deve ser atualizado no mais curto espaço de tempo possível para que entre em vigor a partir de segunda-feira que é quando as aulas recomeçam, espero eu, que no regime presencial”.
Ainda assim, Filinto Lima alerta para a necessidade de testar as comunidades educativas. “Acho isso importante a par da evolução da situação e atualização do referencial. Professores, funcionários e alunos devem ser testados de forma mais frequente do que o que foram no primeiro período. No primeiro período fomos testados só uma vez: em setembro”.
Filinto Lima recordou que está previsto para semana o início da testagem a professores e funcionários, mas na sua opinião esta deve ser mais frequente até ao final do segundo período.
As aulas do segundo período começam na próxima segunda-feira, dia 10 de janeiro, depois de ter sido alargado o período de férias do Natal de duas para três semanas como medida de combate à pandemia.
O Governo vai apostar no reforço da vacinação, dirigido a professores e crianças. Entre quinta e domingo, o período da manhã está destinado à inoculação de crianças, como já estava previsto, e o da tarde dedicado à dose de reforço dos professores.
A aposta no reforço da vacinação neste sentido, voltada para a reabertura das escolas, foi confirmada por António Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde. Entre dias 6 e 9 de janeiro, os centros de vacinação vão funcionar em exclusivo para vacinar crianças e professores.
7 de janeiro 2022