As escolas receberam orientações da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares para manter o uso das máscaras no 3º período. Segundo a diretriz a que o jornal Público teve acesso, as escolas terão de garantir a disponibilização de equipamentos de proteção individual.
Segundo o mesmo jornal, um dos documentos da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, destaca que “importa trabalhar para que os agrupamentos de escolas possam contar com máscaras, luvas, aventais e SABA (solução alcoóloca desinfetante)”.
O uso de máscaras é pedido, para “garantir condições para que o ano letivo 2021/2022 decorra num ambiente de segurança e confiança”.
“O objetivo de agilizar e dar maior eficiência ao processo de aquisição destes equipamentos/produtos, continuará o mesmo a ser concretizado pelos AE/ENA [agrupamentos escolares e escolas não agrupadas], nos exatos termos em que aconteceu nos 1.º e 2.º períodos, sendo para isso reforçados os seus orçamentos”, pode ler-se na diretiva recebida pelas escolas.
O valor que é atribuído por período letivo, é atribuído pelo Instituto de Gestão Financeira da Educação. A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, também apelou a que sejam mantidas regras de segurança durante os convívios familiares da Páscoa.
Em outubro, foi dispensado o uso de máscaras nos recreios escolares. A Direção-Geral da Saúde (DGS) explicou na altura que a “máscara comunitária certificada ou máscara cirúrgica para o acesso ou permanência no interior dos estabelecimentos de educação e/ou ensino” é de utilização obrigatória para qualquer pessoa com mais de dez anos e para alunos a partir do segundo ciclo do ensino básico.
De recordar que Portugal é dos países da Europa com maior taxa de adesão na faixa etária entre os 5 e os 11 anos de idade. Segundo as autoridades, a imunização de crianças tem de ser tratado e visto como um processo de continuidade.
13 de abril 2022