As escolas vão passar a ensinar crianças a andar de bicicleta em contextos urbanos e espaços públicos de “baixa e alta densidade”, a partir do 2º ciclo. Ou seja, a partir dos 10 ano de idade, o desporto escolar vai incluir o uso de bicicletas como meio de transporte em espaço urbano, segundo o manual técnico preparado pelas entidades governativas.
Os projetos “Desporto escolar sobre rodas” e “O ciclismo vai à escola” são de frequência opcional, num contexto extracurricular, segundo avançou o Jornal de Notícias. Segundo o jornal, a passagem para a aprendizagem em espaço público acontece depois de quatro anos – os do 1º ciclo – em que as crianças estiveram a aprender a pedalar dentro da escola, “em perímetro delimitado e seguro”.
O manual técnico define que quando as crianças passam para contexto urbano, essa transição deve acontecer em grupos pequenos, com o máximo de cinco alunos, acompanhados por professores ou estudantes experientes.
O objetivo destes programas é dotar as crianças de “literacia velocipédica”, segundo o manual citado pelo Jornal de Notícias, “que lhes permita andar de bicicleta numa lógica de mobilidade”.
A mobilidade em bicicleta é uma das apostas da estratégia do Desporto Escolar até 2025. Com a atribuição de 2,8 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), destinados à compra de bicicletas e capacetes, de vários tamanhos, os equipamentos (incluindo os de segurança) serão entregues aos agrupamentos escolares. As bicicletas devem começar a chegar às escolas no próximo ano letivo.
As atividades físicas ajudam a desenvolver várias capacidades importantes no crescimento. Estar ativo, praticar desporto ou brincar ao ar livre, é importante não só para suportar o profundo desenvolvimento que ocorre no período na infância mas, também, para combater a obesidade, diminuir a ansiedade, aproveitar os tempos livres para brincar e para a família passar tempo a fazer atividades em conjunto.
11 de abril 2022