Em 2022 nasce um par de gémeos cujos embriões estavam congelados há 30 anos, em 1992. Foi isto que aconteceu à família Ridgeway, e que representa um novo recorde mundial de bebés nascidos de embriões congelados, já que o recorde anterior foi de 27 anos.
Os bebés Lydia Ann e Timothy Ridgeway nasceram no passado dia 31 de outubro. Os embriões que resultaram nestes bebés estavam congelados desde 1992, e tinham sido doados de um casal anónimo. Entre 1992 e 2007 foram mantidos num laboratório de uma clínica de fertilidade, tendo sido depois doados ao laboratório da Southeastern Fertility, filiada do Centro Nacional de Doação de Embriões (NEDC) dos Estados Unidos.
Esta instituição acredita que estes embriões (que resultaram, com sucesso, em nascimentos), são os que mais tempo passaram congelados. Uma informação ainda não oficialmente confirmada, mas que não pode estar longe da verdade.
O casal Ridgeway, Philip e Rachel, têm mais quatro filhos com idades entre os dois e os oitos anos de idade. O pai Philip é “somente” cinco anos mais velho do que os embriões, a mãe Rachel é três anos mais velha, já que nasceu em 1989.
“Há algo de incompreensível nisto. De certa forma, eles são os nossos filhos mais velhos, embora sejam nossos filhos mais pequenos”, afirmou Philip Ridgeway à imprensa norte-americana.
O recorde anterior para embriões mais antigos utilizados com sucesso, segundo o NEDC, era um com 27 anos: Molly Gibson nasceu em 2020, batendo o recorde da sua irmã Emma, que nasceu de um embrião congelado por 24 anos.
Sabe-se que a mãe biológica dos bebés era uma doadora de óvulos com 34 anos e o que o pai biológico tinha 50 anos, quando foram concebidos. Outros embriões, que seriam irmãos dos atuais, foram implantados em algum momento naquela mulher.
28 de novembro 2022