A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, não garante o regresso às aulas presenciais, programado para dia 10 de janeiro. Em entrevista à CNN Portugal, a responsável pela DGS admitiu que as medidas de contenção podem ter de ser reforçadas ou alargadas.
Graça Freitas admitiu tomar “as medidas que serão necessárias”, para controlar a quinta vaga, marcada pela nova variante Ómicron. A resposta da responsável da DGS é: “Vamos ver”.
A diretora-geral da Saúde mantém o apelo aos pais para que vacinem os seus filhos, mas sublinha que as crianças não vacinadas não serão discriminadas: “se houver casos positivos nas escolas, seja de adultos ou de crianças, as autoridades de saúde têm de tomar as medidas que consideram necessárias”, defende.
A responsável da DGS diz também ser prematuro dizer que todas as chamadas medidas de contenção vão cair a 10 de janeiro. Graça Freitas relembra que não se pode baixar a guarda perante o vírus. Mesmo que esta variante não seja tão agressiva como outras, concentrar demasiados casos em pouco tempo tem sempre impacto nos serviços de saúde.
A vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos vai ser retomada a partir de 6 de janeiro. A entrega antecipada de vacinas de dose pediátrica permitiu abrir o agendamento da vacinação para crianças entre os 5 e 6 anos também para esse fim-de-semana.
Segundo o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, Portugal vai receber o dobro das vacinas pediátricas de que estava à espera durante o primeiro mês do ano.
Em declarações à TSF, António Lacerda Sales afirmou que “recebemos, antes desse primeiro fim de semana, cerca de 300 mil vacinas e tínhamos planeado receber no mês de janeiro cerca de 460 mil vacinas, com mais ou menos cem mil vacinas por semana.”
31 de dezembro 2021