Um parecer de unidade da Direção-Geral da Saúde (DGS) assegura que a vacinação pediátrica contra a Covid-19 é segura e eficaz, sendo que as miocardites, um dos efeitos secundários mais graves, são 60 vezes menos frequentes em crianças vacinadas, em relação às infetadas.
A Rádio Renascença, que teve acesso ao documento, noticia que segundo o mesmo, “as reações adversas são raras, muito em particular no grupo de crianças entre os 5 e os 11 anos. As miocardites após vacinação, são também muito raras e geralmente ligeiras. Com rápida recuperação, parece não deixar sequelas. Atinge particularmente os rapazes na adolescência e jovens adultos.
O parecer da Direção-Geral da Saúde destaca a opinião dos principais hospitais pediátricos nacionais, que indicam que “o risco de envolvimento cardíaco em doentes com infecção por covid, em qualquer idade, é uniformemente pior e mais frequente, do que após a vacinação”.
A vacinação é suportada por evidência científica robusta, como medida para diminuir a potencial gravidade do impacto da Covid-19 nas crianças. eadolescentes.
Até ao final de dezembro de 2021, depois do primeiro fim-de-semana de vacinação da faixa etária entre os 5 e os 11 anos, o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento) recebeu seis notificações de reação adversa à vacina pediátrica da Pfizer.
Já na faixa etária entre os 12. eos 17, Foram registados 13 casos de miocardites ou periocardites, de gravidade considerada moderada e com evolução favorável.
A autoridade de saúde continua a apelar à vacinação de crianças até aos 11 anos, já que durante a semana passada, mais de 54 mil crianças entre os 0 e os 9 anos foram infetadas com Covid-19. O número passa os 54.600 casos, segundo atualização da Direção-Geral da Saúde, comprovando a tendência de aumento do número de infeções diárias, desde o início do segundo período.
26 de janeiro 2021