Foi assinado esta semana um protocolo de colaboração entre as empresas Ericsson, NOS e a Escola Secundária João Gonçalves Zarco, em Matosinhos, que fazem desta a primeira escola 5G em Portugal. Vão ser desenvolvidos projetos através desta rede.
Sem sair da escola, alunos de Ciências e Tecnologias da escola de Matosinhos, visitaram o Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, a mais de 300 quilómetros de distância. Algo possível através dos óculos de realidade virtual e da rede 5G instalada na escola.
Em declarações ao Jornal de Notícias, José Ramos, diretor da João Gonçalves Zarco, afirmou que este é um passo muito importante para a educação. Os programas educativos onde sevai aplicar este programa ainda serão estudados, o que José Ramos considerou ser um desafio e uma dificuldade.
“Temos a expectativa de que os currículos das várias disciplinas venham a ser trabalhados de forma diferente. Acredito que o 5G vai permitir transplantar uma sala de aula para uma parte qualquer do mundo e possibilitar aos alunos uma vivenciação das situações que os vai ajudar a incorporar mais facilmente o conhecimento”, refere o diretor, ainda ao Jornal de Notícias.
A mudança vai obrigar a algumas adaptações na escola, sobretudo na adaptação de alguns professores a esta componente tecnológica. Ao mesmo jornal, o administrador executivo da NOS, Manuel Ramalho Eanes diz que o 5G vai contribuir para a democratização do ensino e para a preparação dos jovens alunos para o futuro. O objetivo é criar um conceito de aprendizagem vasto, com mais qualidade e mais motivador.
A recém reeleita presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro assumiu o compromisso da autarquia em manter a educação como prioridade na estratégia da intervenção local. A Escola Secundária João Gonçalves Zarco, em Matosinhos, tem cerca de 1800 alunos, do terceiro ciclo, secundário e ensino de adultos.
29 de setembro 2021