Este ano, a vacinação prioritária vai começar mais cedo e vai incluir grávidas. Idosos residentes em lares e profissionais de saúde também são alvos prioritários.
A primeira fase da vacinação prioritária contra a gripe arranca a 28 de setembro. As grávidas passam agora a fazer parte do grupo prioritário, a receber as primeiras doses desta vacina.
Na passada sexta-feira, durante a habitual conferência de imprensa da Direção-Geral de Saúde (DGS) para a análise da situação pandémica em Portugal, a ministra da Saúde, Marta Temido, confirmou o que o primeiro-ministro António Costa tinha dito.
A vacinação prioritária contra a gripe sazonal tem uma importância acrescida este ano, e todos os que têm indicação para se vacinar devem fazê-lo. As recomendações foram também feitas pela diretora-geral da DGS, Graça Freitas.
A vacinação contra a gripe sazonal está incluída no Serviço Nacional de Saúde. Este ano, a DGS comprou mais de dois milhões de doses da vacina, de duas empresas diferentes, ambas com qualidade garantida pela Organização Mundial da Saúde.
Segundo Graça Freitas, ambos os fármacos adquiridos têm a mesma composição. Uma das firmas conseguiu antecipar a entrega da encomenda e forneceu cento e cinquenta mil doses às administrações regionais de Saúde, aos Açores e Madeira.
Em anos pré-pandemia, a vacinação contra a gripe sazonal começaria apenas a meio do mês outubro. Este ano a campanha de vacinação foi antecipada e terá início a 28 de setembro.
A primeira fase irá vacinar a população mais prioritária, como os residentes em lares e os profissionais de saúde e sociais. Adicionalmente, serão incluídas também grávidas, na vacinação gratuita e da primeira fase. A vacinação para este grupo considerado prioritário este ano, será gratuita.
A segunda fase arranca a 19 de outubro e vai incluir outros grupos de risco, nomeadamente as pessoas com mais de 65 anos e pessoas de todas as idades com doenças crónicas.
“Queremos vacinar o mais rápido possível e queremos ampliar os pontos de vacinação onde qualquer pessoa se possa dirigir e vacinar se estiver abrangida pelos grupos de risco”, explicou Graça Freitas, aos jornalistas.
A responsável da DGS acrescentou ainda que a decisão de começar a campanha de vacinação mais cedo, vai permitir que perto do período crítico para a doença, a vacina tenha tido efeito.