Uma menina norte-americana de apenas 4 anos, morreu devido à infeção Covid-19, durante o sono, horas depois de ter revelado sintomas. A mãe da pequena Kali Cook, até à data a vítima mortal mais jovem do estado do Texas, foi infetada primeiro e assumiu ter sido contra a vacinação. Uma opinião que já mudou.
Kali Cook faleceu no passado dia 7 de setembro, um dos muitos casos que se têm verificado da disseminação da variante Delta entre crianças nos Estados Unidos da América. As crianças com menos de 12 anos, à semelhança de Portugal, ainda não começaram a ser vacinadas.
Durante o passado mês de Agosto, no condado de Galveston, Texas, onde reside a família da menina que contraiu Covid-19, foram registados 1382 casos de infeção em crianças com menos de 12 anos. Até à primeira semana de setembro, em todo o estado do Texas foram reportadas pelo menos 24 mortes de crianças com menos de 10 anos, provocadas pela Covid-19.
Kali vivia em Bacliff, uma vila do condado, com a mãe, pai e quatro irmãos, que ficaram em quarentena depois de também terem contraído o vírus. A mãe de Kali foi diagnosticada e isolou-se em casa. Porém, é provável que a menina também já tivesse contraído o vírus. Nessa noite, Kali fez febre e foi medicada para tal. Infelizmente, de manhã a menina foi encontrada sem vida. Que se soubesse, não sofria de condições que prejudicassem o seu sistema imunitário.
A mãe, que está a receber algumas críticas pela posição anti-vacinas diz não ter morto a filha, alegando que mesmo com a vacina as pessoas podem ainda transportar o vírus. Contudo, depois de se ter confirmado que a morte da criança foi causada pela infeção, os delegados de saúde da área disseram não acreditar que Kali tenha sido infetada na escola.
O rastreamento de contatos mostrou que nenhum aluno ou adulto que estava em contato com a criança testou positivo para o coronavírus. O irmão mais novo de Kali, um bebé de cinco meses também está infetado.
15 de setembro 2021
Foto: GoFundMe