O verão já começou. E com ele inicia-se a pior época do ano em termos de afogamentos com crianças.
Todos os anos, em média, 9 crianças morrem na sequência de um afogamento e 32 são internadas.
“É verdade que o número de mortes e internamentos com crianças e jovens diminuiu muito face a 2003, primeiro ano em que a APSI lançou a campanha ‘A Morte por Afogamento é Rápida e Silenciosa’, mas continua a ser inaceitável os casos de afogamentos a que assistimos todos os anos: acontecem sempre da mesma forma e são facilmente evitáveis”, refere Sandra Nascimento, Presidente da APSI.
Ao longo dos últimos quatro anos 35 crianças morreram e 129 foram internadas.
Os meses mais críticos são julho e agosto.
A maior parte dos afogamentos acontece com rapazes e com crianças dos 0 aos 4 anos de idade.
As piscinas e os rios/ribeiras/lagoas são os locais onde se verificam mais afogamentos. “Nas piscinas acontecem com as crianças mais pequenas, em casa ou perto dela, com os adultos presentes; nos rios, ribeiras e lagoas com as crianças mais velhas, quando vão passear ou brincar com os amigos ou familiares para estes locais”, acrescenta a responsável.
O afogamento acontece em muito pouca água, é rápido e silencioso.
Pode acontecer a qualquer família.
A APSI lança mais uma vez a campanha “A Morte por Afogamento é Rápida e Silenciosa“.
Não queremos outro verão como os anteriores.